Publicado em 18/12/2022 às 17h26 | Atualizado para revisão em: 19/12/2022 às 03h28

Por Kleber Karpov

Com a proximidade do Natal e Ano Novo, servidores da Secretaria de Estado de Saúde do DF (SES-DF), perguntam sobre o pagamento da remuneração proveniente do Trabalho por Período Definido (TPDs), e ainda do 13⁰ salário, caso que chamou atenção de Política Distrital (PD), ainda nos dois primeiros anos de mandato do governador do DF, Ibaneis Rocha (MDB).

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Recém reeleito para um segundo mandato, Ibaneis teve aprovação de 832.633 votos, equivalente a 50,30% dos votos válidos e quase o dobro dos 434.587 votos, ou 26,25% do segundo colocado, Leandro Grass (Rede). O então outsider político que iniciou campanha eleitoral, em 2018, com 3% das intenções de voto, deve entrar 2023, ao lado de Celina Leão (Progressistas), na vice-governadoria, com uma carreira política consolidada e a preparar voos maiores.

Vale observar que Ibaneis, assim como o antecessor, Rodrigo Rollemberg (PSB), herdou o DF, ao assumir o governo, sob a égide da malfadada ‘herança maldita’, com rombo nas contas públicas na ordem dos R$ 5 bilhões. No entanto, o emedebista, ao longo da gestão, conseguiu apresentar alguns ‘milagres’ à população do DF.

Obviamente, a partir da premissas que ‘toda unanimidade é burra’, e que não existem governos perfeitos, alvo de críticas, o piauiense, aclamado ótimo gestor durante período em que esteve a frente da Ordem dos Advogados de Brasil – Seccional do Distrito Federal (OAB-DF), fez comprovar tal capacidade, também, na gestão do Distrito Federal.

Ainda que, sob impacto da pandemia do Coronavírus e com ações, em alguns casos consideradas equivocadas, Ibaneis conseguiu, obviamente com atropelos comuns à qualquer gestor público: promover ações de impacto positivo junto a população em vulnerabilidade social; atender expectativas do setor produtivo; manter o funcionamento da pasta mais caótica de qualquer governo, cito a Secretaria de Estado de Saúde do DF (SES-DF); retirar o Banco de Brasília (BRB) das páginas policiais, como bem o lembrou, também, Celina Leão há poucos meses, alçar o banco à condição de referência em de manchetes de órgãos vinculados ao mercado financeiro; injetar aporte financeiro, constante, em segmentos como cultura, pesquisa, lazer, esportes, obras de saneamento e infraestrutura, além de quase, falir Política Distrital.

Mas calma. Essa quase falência de Política Distrital é um episódio quase tragicômico, pois como bem o lembra a banda “Pato Fu”, em uma de suas composições “o terror é popular, pois é espetacular”. Isso para explicar que desde a criação do site de notícias, com segmentação em saúde pública, caótica por natureza, PD, durante a gestão de Ibaneis, teve uma queda extremamente expressiva, em duas demandas preponderantes ao site site: denúncias de servidores, em especial, por sofrerem assédio moral praticado por gestores públicos e, de usuários, dado o caos na gestão da saúde pública.

Calma, novamente. PD não está a afirmar, com isso, que a saúde pública do DF deixou de ser problemática e tampouco caótica. Há muito o que se melhorar para chegar a esse patamar. O Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do DF (IGESDF), por exemplo, ao mesmo tempo que foi um instrumento para Ibaneis ofertar mais profissionais de saúde ao Sistema Único de Saúde do DF (SUSDF), seja com a contratação de recursos humanos, por meio de processos seletivos, ou a construção e instalação de mais sete Unidades de Pronto Atendimento (UPAs), e dezenas de Unidades Básicas de Saúde (UBS), ainda passa por problemas, mesmo após passar às mãos de quatro, ou cinco gestores. A pasta ainda é uma incógnita para alguns, quanto ao sucesso da manutenção do modelo.

Mas ainda assim, o volume de denúncias e reclamações recebidas por PD reduziu drasticamente. Sob esse prisma, muitos leitores, podem argumentar que o veículo deve ter perdido leitores. Mas, paradoxalmente, estatísticas de monitoramento, do Google Analytics, demonstram, por meio de números orgânicos, justamente o contrário.

Os leitores de PD, sob a gestão de Ibaneis, aumentaram em quase 25%. Mesmo com o agravante de, a rede social Facebook, ter cancelado, em 2020, o perfil deste articulista, bem com a página de Política Distrital, na rede, além de acesso e administração de grupos na referida rede, utilizados para divulgação de notícias produzidas, em demonstração de grave atentado contra a liberdade de imprensa. 

Esses números…

Desde o lançamento, em outubro de de 2014, até 18 de dezembro desse ano, PD alcançou a marca de 13,51 milhões de leituras de matérias realizadas por 3,77 milhões de pessoas, abrangência superior aos 3,10 milhões de habitantes do Distrito Federal, estimados para 2022, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Ao se levar em consideração, somente a gestão de Rollemberg (2015/2018), foram 6,01 milhões de leituras de matérias realizadas por 1,62 milhões de leitores. Sob a gestão de Ibaneis (2019, até a presente data), esse número dos quatro anos foi de 7,48 milhões de leituras de matérias, ou seja, um aumento de 24,45%, realizadas por 2,15 milhões de leitores, ou seja 32% a mais de leitores.

Outro fator relevante, sob a gestão de Rollemberg, o site de PD tinha uma taxa de rejeição de 51,75%, o que implica em dizer que aproximadamente metade dos 1,62 milhões de leitores, não chegavam a permanecer mais de um minuto a lerem matérias no Política Distrital. Por outro lado, sob a gestão de Ibaneis, esse percentual caiu para 14,11%, ou seja 1,72 milhões, dos 2,15 milhões.  Números esses que representam, ainda, uma taxa de crescimento de 52,93% de novos leitores na gestão de Rollemberg, para 66,28% sob o governo de Ibaneis. Pessoas essas, que passaram a usar PD para se informar sobre questões relacionadas as ações voltadas à saúde e à política do DF e do país.

Tá mas e a TPD e o 13⁰ salário?

Posto tais exposições, já que o pagamento das TPDs e do 13⁰ salário é que trouxeram a essa reflexão, pouco se questionou, ao longo da gestão de Ibaneis, em relação a atrasos de pagamentos de salários ou benefícios. O governo, conseguiu tornar um hábito, anunciar pagamentos de proventos e pecúnias, em geral, com antecedência, assim como de outros tantos benefícios da Rede Emergencial, a exemplo do Prato Cheio,DF Social, Cartão Creche, Mobilidade Cidadã, Cartão Gás, Cartão Material Escolar e do Entregas de Medicamentos em Casa.

E, finalmente, em relação as TPDs e 13⁰ salários, em apuração com a SES-DF, a pasta informou que “os pagamentos da segunda parcela do 13º estão programados para serem realizados até o dia 20/12. Já os vencimentos referentes ao TPD devem ser pagos até o final da semana.”.

 



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