21.5 C
Brasília
16 fev 2025 03:14

Neoenergia e GDF assinam acordo para instalar posto de abastecimento com hidrogênio verde em Brasília

Com investimento de R$ 30 milhões, projeto será inaugurado em 2025

Protagonista da transição energética no Brasil, a Neoenergia está investindo cerca de R$ 30 milhões, do programa de Pesquisa e Desenvolvimento da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), na instalação pioneira de uma usina de hidrogênio verde, em Brasília, que funcionará como posto de abastecimento para veículos. O projeto pioneiro tem previsão para ser inaugurado ano que vem. Para dar início à instalação, a empresa assinou, na última quarta-feira (21), um memorando de entendimento (MoU, na sigla em inglês) com o Governo do Distrito Federal (GDF), com o objetivo de reforçar a importância do desenvolvimento dessa nova tecnologia na capital federal e estabelecer uma parceria com o governo para a obtenção das autorizações necessárias.

A cerimônia foi realizada no Palácio do Buriti, sede do GDF, e contou com a presença de Eduardo Capelastegui, presidente da Neoenergia; Solange Ribeiro, vice-presidente da Neoenergia; Frederico Candian, diretor-presidente da Neoenergia Brasília; João Paulo Rodrigues, diretor Institucional da Neoenergia; do governador Ibaneis Rocha; do secretário de Governo do GDF, José Humberto Pires de Araújo; e do presidente da CEB Ipes, Edison Garcia.

O Brasil já conta com a infraestrutura necessária para viabilizar novos projetos que contam com fontes de energia renovável, como é o caso do hidrogênio verde”, afirma

Protagonista da transição energética no Brasil, a Neoenergia está investindo cerca de R$ 30 milhões, do programa de Pesquisa e Desenvolvimento da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), na instalação pioneira de uma usina de hidrogênio verde, em Brasília, que funcionará como posto de abastecimento para veículos. O projeto pioneiro tem previsão para ser inaugurado ano que vem. Para dar início à instalação, a empresa assinou, na última quarta-feira (21), um memorando de entendimento (MoU, na sigla em inglês) com o Governo do Distrito Federal (GDF), com o objetivo de reforçar a importância do desenvolvimento dessa nova tecnologia na capital federal e estabelecer uma parceria com o governo para a obtenção das autorizações necessárias.

A cerimônia foi realizada no Palácio do Buriti, sede do GDF, e contou com a presença de Eduardo Capelastegui, presidente da Neoenergia; Solange Ribeiro, vice-presidente da Neoenergia; Frederico Candian, diretor-presidente da Neoenergia Brasília; João Paulo Rodrigues, diretor Institucional da Neoenergia; do governador Ibaneis Rocha; do secretário de Governo do GDF, José Humberto Pires de Araújo; e do presidente da CEB Ipes, Edison Garcia.

O Brasil já conta com a infraestrutura necessária para viabilizar novos projetos que contam com fontes de energia renovável, como é o caso do hidrogênio verde”, afirma Eduardo Capelastegui. “O país caminha para o estabelecimento de um ambiente jurídico e regulatório seguro para que as empresas possam avançar em seus planos de investimento e desenvolver este mercado no país”, finaliza o executivo.

A escolha por Brasília se deu por motivos estratégicos: a capital do país é um polo econômico-político relevante no cenário nacional e tem uma história forte atrelada ao transporte automotivo. Existe um potencial de viabilidade e visibilidade para o projeto piloto, que traz para o Brasil uma infraestrutura pioneira para introdução e demonstração dos veículos a célula de combustível de H2V, com zero emissões de CO2. A planta de produção e abastecimento também ficará aberta para contribuir com pesquisa e desenvolvimento (P&D) desse novo vetor energético, além de oferecer capacidade para abastecimento veicular.

O ponto de abastecimento de H2V do Distrito Federal receberá energia renovável proveniente de uma usina fotovoltaica de 150kWp, e terá capacidade para abastecer veículos leves, industriais e comerciais, e pesados, como ônibus e caminhões, contribuindo para o processo de descarbonização de segmentos ainda difíceis de reduzir suas emissões de CO2, como é o caso do setor de transporte pesado de longa distância.

Além do projeto de Brasília, a Neoenergia também conta com cinco acordos de cooperação com governos e empresas para projetos de hidrogênio verde no Rio Grande do Norte, Ceará, Pernambuco, Rio Grande do Sul e Rio de Janeiro. Além disso, a empresa possui projetos concretos, em grau avançado de maturidade, que envolvem mais de R$ 500 milhões em investimentos.

Vetores energéticos

Parte significativa dos processos industriais podem ser descarbonizados pela eletrificação direta, mas em setores como transporte pesado, siderurgia, indústria química, alimentícia e de fertilizantes, a descarbonização precisa ser intermediada pelo uso de vetores energéticos, como são o hidrogênio verde e seus derivados.

Por isso, hoje, o grupo Iberdrola, controlador da Neoenergia, possui mais de 60 projetos de hidrogênio verde e/ou derivados em desenvolvimento ao redor do mundo, dois deles já em operação desde 2022, na Espanha, sendo um deles voltado para mobilidade urbana.

O projeto de Brasília é bem semelhante ao da Iberdrola, planta que abastece o transporte público rodoviário da Zona Franca de Barcelona, mas com algumas especificidades para atender as necessidades brasileiras e em uma escala menor. Enquanto a planta de Barcelona foi projetada com abastecimento em pressão única, ideal para veículos pesados, como ônibus, a de Brasília consegue abastecer em duas pressões. Isso permite contemplar uma gama maior de veículos, como ônibus, empilhadeiras, caminhões e veículos leves de passeio, por exemplo.

O país caminha para o estabelecimento de um ambiente jurídico e regulatório seguro para que as empresas possam avançar em seus planos de investimento e desenvolver este mercado no país”, finaliza o executivo.

A escolha por Brasília se deu por motivos estratégicos: a capital do país é um polo econômico-político relevante no cenário nacional e tem uma história forte atrelada ao transporte automotivo. Existe um potencial de viabilidade e visibilidade para o projeto piloto, que traz para o Brasil uma infraestrutura pioneira para introdução e demonstração dos veículos a célula de combustível de H2V, com zero emissões de CO2. A planta de produção e abastecimento também ficará aberta para contribuir com pesquisa e desenvolvimento (P&D) desse novo vetor energético, além de oferecer capacidade para abastecimento veicular.

O ponto de abastecimento de H2V do Distrito Federal receberá energia renovável proveniente de uma usina fotovoltaica de 150kWp, e terá capacidade para abastecer veículos leves, industriais e comerciais, e pesados, como ônibus e caminhões, contribuindo para o processo de descarbonização de segmentos ainda difíceis de reduzir suas emissões de CO2, como é o caso do setor de transporte pesado de longa distância.

Além do projeto de Brasília, a Neoenergia também conta com cinco acordos de cooperação com governos e empresas para projetos de hidrogênio verde no Rio Grande do Norte, Ceará, Pernambuco, Rio Grande do Sul e Rio de Janeiro. Além disso, a empresa possui projetos concretos, em grau avançado de maturidade, que envolvem mais de R$ 500 milhões em investimentos.

Vetores energéticos

Parte significativa dos processos industriais podem ser descarbonizados pela eletrificação direta, mas em setores como transporte pesado, siderurgia, indústria química, alimentícia e de fertilizantes, a descarbonização precisa ser intermediada pelo uso de vetores energéticos, como são o hidrogênio verde e seus derivados.

Por isso, hoje, o grupo Iberdrola, controlador da Neoenergia, possui mais de 60 projetos de hidrogênio verde e/ou derivados em desenvolvimento ao redor do mundo, dois deles já em operação desde 2022, na Espanha, sendo um deles voltado para mobilidade urbana.

O projeto de Brasília é bem semelhante ao da Iberdrola, planta que abastece o transporte público rodoviário da Zona Franca de Barcelona, mas com algumas especificidades para atender as necessidades brasileiras e em uma escala menor. Enquanto a planta de Barcelona foi projetada com abastecimento em pressão única, ideal para veículos pesados, como ônibus, a de Brasília consegue abastecer em duas pressões. Isso permite contemplar uma gama maior de veículos, como ônibus, empilhadeiras, caminhões e veículos leves de passeio, por exemplo.

SUS oferece nova vacina a gestantes contra vírus respiratório

Por Tâmara Freire  O Sistema Único de Saúde vai oferecer...

Polícia Federal autoriza concurso com mil vagas para carreira policial

Por Daniela Almeida A Polícia Federal (PF) autorizou a realização...

Ibaneis participa do início da colheita de soja no DF e anuncia infraestrutura rural

Por Jak Spies Grão de maior produção no Distrito Federal, a...

Apoio do GDF impulsiona artesanato brasiliense, e arrecadação do setor registra alta de 33% em 2024

Por Catarina Loiola Inspirado em elementos do Cerrado, na história da...

O Plantonista 15/02/2025: Quanto mais errado, melhor? “Carcula”

Investimento estranho O Brasil é o único país onde governos...

Projeto itinerante de popularização da ciência é lançado em Ceilândia

A partir da próxima semana, a popularização da ciência...

Ibaneis inaugura segunda escola integral bilíngue em Libras-Português do DF

Por Ian Ferraz e Victor Fuzeira Brincar, aprender e conversar com...

Destaques

SUS oferece nova vacina a gestantes contra vírus respiratório

Por Tâmara Freire  O Sistema Único de Saúde vai oferecer...

Polícia Federal autoriza concurso com mil vagas para carreira policial

Por Daniela Almeida A Polícia Federal (PF) autorizou a realização...

Ibaneis participa do início da colheita de soja no DF e anuncia infraestrutura rural

Por Jak Spies Grão de maior produção no Distrito Federal, a...

Série ‘Turismo de Brasília ao Quadrado’ mostra opções na capital além da Esplanada

Por Fernando Jordão Brasília é o centro do poder do país....

Apoio do GDF impulsiona artesanato brasiliense, e arrecadação do setor registra alta de 33% em 2024

Por Catarina Loiola Inspirado em elementos do Cerrado, na história da...