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29 abr 2024 06:35


Celina Leão participa de entrega de novos leitos de UTI Coronariana no Hospital de Base

DF mantém menor índice de óbitos por infarto agudo do miocárdio do país

Por Kleber Karpov

A vice-governadora do DF, Celina Leão (Progressista) participou nesta quinta-feira (28/Set), da inauguração, simbólica, de oito novos leitos na unidade de terapia intensiva (UTI) Coronariana no Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF). Com a ampliação, o HBDF dobrou a capacidade de atendimento de pacientes de alta complexidade, diagnosticados com doenças cardiovasculares, além de elevar à rede pública de saúde do DF, a condição da ativação de 100% dos leitos de UTIs cadastrados por parte da Secretaria de Estado de Saúde do DF (SES-DF), junto ao Ministério da Saúde.

Celina Leão, responsável pela nomeação do atual presidente do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do DF (IGESDF), Juracy Cavalcante Lacerda Júnior, comemorou a ampliação da capacidade de atendimento da alta complexidade cardíaca do DF, além de ressaltar a necessidade de ampliar a capacidade de recursos humanos na área médica do hospital.

“Ao mesmo tempo que ampliamos a estrutura física, nós precisamos ampliar também a área médica. Nós dobramos a capacidade da UTI, e não somente com a estruturação de equipamento, mas fizemos um chamamento público para dobrar também a equipe técnica especialíssima nessa área”, afirmou a vice-governadora Celina Leão.

Tal referência da Vice-Governadora, ocorre em relação a contratação recente de 22  profissionais especializados em doenças coronárias que compõem uma equipe multidisciplinar — principal característica de uma UTI Coronariana. Do total, cinco médicos intensivistas na área da cardiologia, seis fisioterapeutas, um terapeuta ocupacional, um nutricionista, um fonoaudiólogo, um assistente social, um psicólogo e seis enfermeiros.

Para que fosse possível o aumento na capacidade de atendimentos cardíacos de alta complexidade, o GDF precisou aumentar sua força de trabalho com corpo técnico especializado em doenças coronárias | Fotos: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília

Equipe Multidisciplinar

Secretária de saúde, Lucilene Florêncio, ponderou para a importância da atuação de equipes multidisciplinares em ambiente de UTI Coronariana, como lembrou a gestora da SES-DF, em princípio, semelhante a uma UTI normal. “O diferencial é a sua equipe multidisciplinar. São intensivistas que, na maioria, são cirurgiões cardíacos ou cardiologistas especializados naquela patologia que analisam os sinais do paciente”, explicou a secretária de Saúde do DF, Lucilene Florêncio.

27% dos óbitos no mundo

Junior comemorou a inauguração dos leitos e apontou que doenças cerebrovasculares que envolvem tanto as regiões cardíacas quanto neurovasculares são responsáveis por aproximadamente 27% dos óbitos do mundo. Para o gestor do IGESDF, é preponderante que a gestão da saúde pública do DF tenha o enfoque na demanda dos pacientes.

“É um marco para o hospital. As doenças cerebrovasculares são as que mais matam no mundo, representando cerca de 27% dos óbitos. O HBDF é um hospital de alta complexidade e temos que ter o enfoque na demanda dos nossos pacientes. Por isso, estamos reativando os leitos de UTI que, durante a pandemia, foram muito utilizados. A gente espera atender melhor a população do Distrito Federal”, pontuou Júnior.

Menor taxa de óbitos no DF

Dados do Departamento de Informação e Informática do SUS (Datasus), do Ministério da Saúde (MS), em 2022, o DF registrou um índice de 4,74% de óbitos, dentre os pacientes internados após ataque cardíaco, enquanto a média nacional é de 9%, ou seja, pouco mais da metade em relação ao país. Informações essas que demonstram, para Lucilene Florêncio, a importância e preciosidade da ativação dos novos leitos de UTIs, para manter o DF com a menor taxa de mortalidade por infarto agudo do miocárdio no Brasil.

“Esses oito leitos a mais são preciosos para a gente porque isso reflete nos índices de mortalidade do DF com relação a doenças cardíacas. Quando garantimos um leito para essa linha de cuidado, podemos esperar que essa taxa diminua ainda mais porque o cuidado com o paciente vem sendo ampliado”, defendeu a secretária Lucilene Florêncio.

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