Descaso: Fornecimento de Oxigênio pode ser suspenso, a partir desta sexta (16), nos hospitais do DF

Hospitais e demais unidades da Secretaria de Estado de Saúde do DF (SES-DF) podem ficar sem fornecimento de oxigênio (O2), a partir desta sexta-feira (16/Fev). Por meio de Notificação Extrajudicial, a empresa Air Liquid, responsável pelo fornecimento de O2 em hospitais e demais unidades de saúde do DF, cobra o pagamento de cerca de R$ 2 milhões, por serviços efetuados com pagamentos em atrasos.

A Air Liquid estabeleceu tal prazo para a SES apresentar um cronograma de pagamento dos serviços em atraso para evitar a suspensão dos serviços. Em no máximo duas parcelas, uma de R$ 945 mil pelos serviços realizados nas unidades de saúde e outra de aproximadamente R$ 1.180 mil, relativos a disponibilização de O2 em domicílios de pacientes que assistidos por Home Care.

Sobre o assunto, a SES-DF alega que os pagamentos são efetuados, à Air Liquid, dentro de cronogramas estabelecidos. “Os pagamentos só podem ser realizados após as notas fiscais dos serviços prestados serem atestadas. Conforme as notas vão sendo atestadas, os recursos são liberados.”.

Critérios

Para o presidente do Sindicato dos Médicos do DF (SINDMÉDICO-DF), Gutemberg Fialho, o caso reforça a falta de gestão da Saúde, por parte do secretário Humberto Lucena Pereira da Fonseca e do governador do DF, Rodrigo Rollemberg (PSB).

“O governador do DF, Rodrigo Rollemberg e o senhor secretário, Humberto Fonseca parecem que continuam a brincar com a vida dos pacientes e apenas reafirmam a total falta de capacidade de gestão. Se houver suspensão de oxigênio, por causa de dívida de R$ 2 milhões, quando no último trimestre de 2017 o senhor governador gastou R$ 67 milhões com publicidade, para vender uma falsa imagem de um governo que não existe, creio que ambos devam ser denunciados por tentativa de assassinato. Pois boa parte desse dinheiro poderia ser utilizado para salvar vidas.”, disse Fialho.

Com informações de Metrópoles