Por Kleber Karpov
O centro de pesquisa do Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF), gerido pelo IgesDF, foi escolhido para conduzir um estudo clínico sobre um novo tratamento para doenças hepáticas, em parceria com a farmacêutica japonesa Takeda Global. Representantes da empresa visitaram a unidade nesta quinta-feira (25/Set) para conhecer a estrutura e oficializar a colaboração, que abre caminho para novas pesquisas no Brasil.
A visita, liderada pelo chefe de assuntos médicos para gastroenterologia da Takeda, Marcelo Freire, serviu para apresentar o potencial do HBDF como polo de pesquisa. “A Takeda definiu que o Brasil é um país-chave para o desenvolvimento de novos fármacos. Vimos que o HBDF tem grande potencial de colaboração, principalmente por reunir diversas especialidades que dialogam com nossas áreas de atuação. Isso abre caminho para parcerias muito promissoras”, destaca Freire.

A gastroenterologista e hepatologista do HBDF, Liliana Sampaio, responsável pelo estudo, ressaltou a boa impressão deixada pela unidade. “A equipe da Takeda saiu com grandes expectativas e ficou impressionada tanto com a estrutura hospitalar quanto com a de pesquisa clínica. Eles perceberam várias possibilidades de novos estudos dentro do hospital”, afirma.
O chefe da área terapêutica de gastroenterologia e inflamação da Takeda Global, Chinwe Ukomadu, elogiou o corpo clínico do hospital. “Encontramos profissionais que realmente se preocupam com o paciente. Esse cuidado é algo que temos em comum, junto com o compromisso de melhorar a qualidade de vida de quem convive com doenças hepáticas. Isso é essencial para uma boa colaboração”, reforça.
A pesquisa
O estudo a ser conduzido no Hospital de Base investigará o tratamento de uma doença rara do fígado, causada pela produção de uma proteína defeituosa que se acumula no órgão, provocando inflamação, fibrose e risco de cirrose ou câncer. A pesquisa avaliará se um novo medicamento é capaz de interromper a produção dessa proteína, freando a progressão da doença.
Os cientistas analisarão a eficácia do tratamento na melhoria da saúde do fígado e sua segurança em relação a possíveis efeitos colaterais. “Nosso objetivo é avaliar se essa abordagem pode se tornar uma nova opção terapêutica, oferecendo mais qualidade de vida às pessoas que convivem com essa condição rara”, afirma Liliana Sampaio.
Kleber Karpov, Fenaj: 10379-DF – IFJ: BR17894
Mestrando em Comunicação Política (Universidade Católica Portuguesa/Lisboa, Portugal); Pós-Graduando em MBA Executivo em Neuromarketing (Unyleya); Pós-Graduado em Auditoria e Gestão de Serviços de Saúde (Unicesp); Extensão em Ciências Políticas por Veduca/ Universidade de São Paulo (USP);Ex-secretário Municipal de Comunicação de Santo Antônio do Descoberto(GO); Foi assessor de imprensa no Senado Federal, Câmara Federal e na Câmara Legislativa do Distrito Federal.










