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27 abr 2024 12:58


Jorge Vianna propõe que professores e governo sejam ouvidos por Comissão da CLDF para tentar por fim a greve

O deputado distrital, Jorge Vianna (PSD) encaminhou neste domingo (21/Mai), um Memorando em que propôs, ao presidente da Comissão de Economia, Orçamento e Finanças (CEOF) da Câmara Legislativa do DF (CLDF), Eduardo Pedrosa (União Brasil), reunião entre os professores e representantes do GDF, para que sejam ouvidos pela Casa, na manhã de terça-feira (23/Mai).

Na condição de presidente da Frente Parlamentar de Defesa das Carreiras e Melhoria do Serviço Público, Vianna quer tentar chegar a um acordo para por fim à greve dos professores. “Como objetivo de ouvir as reivindicações dos trabalhadores da educação pública do DF e as propostas do Poder Executivo do DF para assegurar o retorno das aulas na rede de ensino público do DF, proponho a realização de reunião pública da CEOF no dia 23/05/2023, as 9h30min.”, aponta o documento.

Diálogo é necessário

Com os professores em greve, desde 4 de maio, com o movimento paredista judicializado, a CLDF que teve uma tentativa frustrada, de tentar mediar uma negociação entre o Sindicato dos Professores do DF (Sinpro-DF) e o GDF, o Legislativo faz uma nova aposta na conciliação para por fim à greve.

Na quinta-feira(18/Mai), ocorreu reunião do Ministério Público do DF e Territórios (MPDFT), com representantes do Sinpro-DF e do governo. Na ocasião, representantes das promotorias de Justiça de Defesa da Educação (Proeduc) e da Procuradoria Distrital dos Direitos do Cidadão (PDDC) do MPDFT se comprometeram em conversar com o secretário de estado-chefe da Casa Civil do DF, Gustavo Rocha, porém, a greve ainda continua.

Para Vianna, é urgente que haja uma “reabertura do processo de negociação, de modo a se colocar um fim, o quanto antes na greve para que os professores possam retornar às salas de aulas.”. O deputado ponderou ainda que além dos educadores, aos próprios alunos saem prejudicados, pois ainda estão a lidar com o desfalque na educação, causados pela pandemia do coronavírus.

“Considerando que os professores e os alunos ainda estão lidando com o desfalque pedagógico deixado pela pandemia, em que os estudantes perderam meses a fio. A continuidade dessa greve tente a comprometer, novamente, o ano letivo dos estudantes,  por conta da falta de diálogo entre os professores e o governo. É algo que todos nós temos a responsabilidade de buscar uma solução.”, concluiu.

Além do Sinpro, CLDF e MPDFT, por parte do governo, reuniões envolvem Gustavo Rocha; o secretário de Planejamento, Orçamento e Administração (Seplad), Ney Ferraz; a secretária de Educação (SEEDF), Hélvia Paranguá; e o secretário-executivo de Finanças, Thiago Rogério Conde.

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