Por Kleber Karpov
Dois homens foram presos em flagrante, na noite de quinta-feira (23/Mai), em Santa Maria e no Recanto das Emas, por descumprimento de medidas protetivas. As prisões ocorreram após a atuação integrada de representantes da Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal (SSP-DF) e da Polícia Militar (PMDF), que monitoravam os agressores por meio do Programa de Segurança Preventiva Viva Flor. Ao todo, 40 prisões foram realizadas este ano.

As capturas em flagrante resultam do trabalho coordenado entre representantes da SSP-DF e o Centro de Operações da Polícia Militar (Copom). Os casos reforçam a eficiência dos mecanismos de monitoramento, que operam por meio de georreferenciamento em tempo real e dispositivos eletrônicos entregues às vítimas.
“As prisões mostram que o sistema funciona e salva vidas. O tempo de resposta é fundamental para impedir que a violência se repita. Nosso compromisso é garantir que nenhuma mulher acompanhada pelos programas da Secretaria volte a ser vítima enquanto estiver sob nossa proteção”, destaca o secretário de Segurança Pública, Sandro Avelar.
“O dispositivo de proteção é mais do que um recurso tecnológico — é um instrumento que representa confiança e segurança para cada mulher atendida”, completa o secretário.
Expansão do programa
O ingresso nos programas de monitoramento pode ocorrer por decisão judicial ou por ato administrativo da autoridade policial, no caso do Viva Flor.
“A prisão de agressores renitentes em cumprir as ordens judiciais de afastamento demonstra a essencialidade das ferramentas de fiscalização do cumprimento de medidas protetivas, cujo acesso, aqui no Distrito Federal, vem sendo paulatinamente ampliado. De 2022 para cá, o número de mulheres incluídas no programa Viva Flor mais que quintuplicou, de modo que, hoje, já são mais de 1.400 mulheres acompanhadas, de um total de mais de 2.500 vítimas que já passaram pelo programa”, explica a subsecretaria de Prevenção à Criminalidade, Regilene Siqueira.
Monitoramento 24 horas
Segundo a SSP-DF, nenhuma das mulheres acompanhadas pelos programas teve a integridade física violada durante o monitoramento. “O monitoramento contínuo, 24 horas por dia, nos permite agir de forma preventiva e rápida, em parceria com as forças de segurança. Cada acionamento é tratado com prioridade máxima”, explica a diretora da DMPP, Andrea Boanova.
Kleber Karpov, Fenaj: 10379-DF – IFJ: BR17894
Mestrando em Comunicação Política (Universidade Católica Portuguesa/Lisboa, Portugal); Pós-Graduando em MBA Executivo em Neuromarketing (Unyleya); Pós-Graduado em Auditoria e Gestão de Serviços de Saúde (Unicesp); Extensão em Ciências Políticas por Veduca/ Universidade de São Paulo (USP);Ex-secretário Municipal de Comunicação de Santo Antônio do Descoberto(GO); Foi assessor de imprensa no Senado Federal, Câmara Federal e na Câmara Legislativa do Distrito Federal.










