Por Kleber Karpov
Em uma contundente nota oficial, o Ministério da Saúde (MS) desmentiu nesta terça-feira (23) a declaração do presidente dos Estados Unidos (EUA), Donald Trump, de que o uso do paracetamol estaria ligado ao autismo. O órgão brasileiro reforçou a segurança e a eficácia do medicamento, alertando para os riscos da desinformação, que “pode gerar consequências desastrosas para a saúde pública”, a exemplo do que ocorreu durante a pandemia de Covid-19, que resultou na perda de mais de 700 mil vidas no Brasil.
A falsa correlação feita pelo líder político norte-americano foi amplamente negada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e agências de saúde da Europa e do Reino Unido. O Ministério da Saúde, por sua vez, sublinhou que a desinformação sobre o tema “pode causar pânico e prejuízo para a saúde de mães e filhos, inclusive com a recusa de tratamento em casos de febre e dor, além do desrespeito às pessoas que vivem com Transtorno do Espectro Autista (TEA) e suas famílias”.
Na nota, a pasta ainda descreveu o Transtorno do Espectro Autista como um “distúrbio do neurodesenvolvimento”, desassociando-o de qualquer medicação. O Ministério da Saúde aproveitou o contexto para criticar o “negacionismo” que, segundo a nota, prejudicou a adesão às vacinas no Brasil, um país que já foi referência mundial na área.
Kleber Karpov, Fenaj: 10379-DF – IFJ: BR17894
Mestrando em Comunicação Política (Universidade Católica Portuguesa/Lisboa, Portugal); Pós-Graduando em MBA Executivo em Neuromarketing (Unyleya); Pós-Graduado em Auditoria e Gestão de Serviços de Saúde (Unicesp); Extensão em Ciências Políticas por Veduca/ Universidade de São Paulo (USP);Ex-secretário Municipal de Comunicação de Santo Antônio do Descoberto(GO); Foi assessor de imprensa no Senado Federal, Câmara Federal e na Câmara Legislativa do Distrito Federal.










