Por Kleber Karpov
O Distrito Federal sediou, nesta sexta-feira (24/Out), o I Simpósio Brasileiro de Gestão do Sistema de Transplantes. A iniciativa, organizada pela Central de Transplantes (CET) em conjunto com a Escola de Saúde Pública do Distrito Federal (ESP-DF), reuniu profissionais, gestores e executores do serviço. O evento teve como propósito ampliar o debate sobre a gestão da doação e do transplante de órgãos.
O DF se destaca como a unidade de federação com a maior média de transplantes de órgãos por milhão de habitantes. Para o secretário de Saúde do DF, Juracy Lacerda, o resultado é fruto do empenho conjunto da gestão e dos profissionais envolvidos.
“Quando falamos de transplantes, falamos de transferência de vida e de esperança. Vamos trabalhar no fortalecimento da política, na capacitação, na formação de lideranças, porque os profissionais que trabalham com doação de órgãos atuam com o propósito de levar novas vidas para as pessoas”, afirmou Lacerda.
O evento contou com painéis sobre a inserção do sistema de transplantes no ensino, gestão da política pública e gestão de serviços dos subsistemas. De acordo com o presidente do simpósio, Anderson Galante, a iniciativa busca aproximar o tema da comunidade acadêmica e civil.
“Nosso objetivo é reunir a comunidade gestora de serviços públicos e privados em torno dessa pauta e apresentar para a comunidade do Distrito Federal, principalmente acadêmica. Queremos mostrar aos estudantes que essa é uma área de especialização que eles podem escolher e trabalhar assim que se formarem”, explicou Galante.
A diretora da Central de Transplantes (CET), Daniela Salomão, ressaltou que a doação e o transplante de órgãos são atos de esperança aos pacientes, apesar dos desafios. “A realização deste simpósio é extremamente significativa, porque coloca em evidência o assunto, mas também levanta grandes responsabilidades, como a de transformar o tempo que os pacientes aguardam em esperança”, destacou Daniela Salomão. “Hoje, o maior desafio é fortalecer a cultura de doação no Distrito Federal, que começa na consciência coletiva, na empatia, no cuidar”, completou.
Capacitação
Também presente na abertura do simpósio, a diretora da ESP-DF, Fernanda Monteiro, destacou a importância de formar gestores capacitados para a política de transplantes. “Atualmente, temos uma especialização sobre gestão de transplante, porque é fundamental que este profissional saiba o que precisa fazer, como organizar e gerenciar o transplante para que ocorra com sucesso”, declarou Fernanda Monteiro.
Reforçando o papel estratégico da gestão, a gerente-geral adjunta de assistência do Instituto de Cardiologia e Transplantes do Distrito Federal (ICTDF), Maria de Lourdes Worisch, destacou a importância de uma boa gestão. “Trabalhar com gestão é trabalhar com resultados e perseguir resultados satisfatórios. Para ter esses resultados, precisamos trabalhar com sintonia”, reforçou Maria de Lourdes Worisch.
A diretora da Fundação de Ensino e Pesquisa em Ciências da Saúde (Fepecs), Inocência Fernandes, demonstrou gratidão por sediar o evento. “É uma missão, responsabilidade e vontade da Fepecs contribuir para a doação de órgãos. É um evento de muito orgulho para nós e temos certeza que será um evento de grande relevância”, elogiou Inocência Fernandes.
Kleber Karpov, Fenaj: 10379-DF – IFJ: BR17894
Mestrando em Comunicação Política (Universidade Católica Portuguesa/Lisboa, Portugal); Pós-Graduando em MBA Executivo em Neuromarketing (Unyleya); Pós-Graduado em Auditoria e Gestão de Serviços de Saúde (Unicesp); Extensão em Ciências Políticas por Veduca/ Universidade de São Paulo (USP);Ex-secretário Municipal de Comunicação de Santo Antônio do Descoberto(GO); Foi assessor de imprensa no Senado Federal, Câmara Federal e na Câmara Legislativa do Distrito Federal.










