Por Kleber Karpov
A ressonância magnética do Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF) realizou 315 exames em três meses, entre 12 de maio e 14 de agosto de 2025, número considerado um avanço com diagnósticos rápidos e tratamentos precisos e consequentemente, mais esperança aos pacientes do DF. A rotina do setor inclui 12 agendamentos diários, além de dois encaixes e um atendimento prioritário para pacientes internados.
Agilidade no diagnóstico

A rapidez no atendimento é um dos destaques do serviço. Segundo a chefe do núcleo de radiologia do HBDF, Eva Fernanda, o tempo de espera para o exame é de menos de 15 dias após a solicitação. “Hoje conseguimos realizar o exame em menos de 15 dias após a solicitação. Isso significa menos tempo de espera, mais agilidade no diagnóstico e, consequentemente, mais chances de sucesso no tratamento”.

A espera por um diagnóstico pode ser angustiante, mas para pacientes como a Veronice Freire, a ressonância magnética no HBDF tem se traduzido em esperança, pela rapidez que foi realizada, algo imprescindível para dar esperança a pacientes diagnosticadas com câncer. “Esse exame é fundamental para o meu tratamento. Tenho um câncer e, sem ele, não teria como acompanhar a evolução”, relata a paciente.
Além do câncer

No entanto, como lembra a técnica em radiologia, Elisabeth Rocha, que opera o equipamento, de alta complexidade, a ressonância magnética conta com diversas outras aplicações, para além do diagnóstico de câncer. A tecnologia pode ser empregada para detecção de fraturas ocultas, distensão de ligamentos, massas abdominais e alterações em órgãos internos. Em casos específicos, é possível visualizar as vias biliares, pâncreas e vesícula biliar, com imagens detalhadas que orientam procedimentos cirúrgicos.
Ainda de acordo com Elisabeth Rocha, frequentemente a ressonância é solicitada após realização de exames como raio-x ou tomografia. “Ela [a ressonância magnética] é mais aprofundada, detalha lesões e doenças com mais clareza. Para alguns exames, pedimos preparo específico, como jejum ou uso de medicamentos que ajudam a melhorar a qualidade da imagem”, afirma.
Método avançado
Conforme indicou a médica radiologista, Ana Carolina de Freitas, a ressonância é um método avançado para investigar o corpo humano sem radiação e com uma precisão capaz de diferenciar até os menores detalhes entre tecidos.
“É uma ferramenta indispensável, que possui uma alta resolução de contrastes. O exame é capaz de diferenciar com muita clareza tecidos e estruturas que têm composições físicas ou químicas muito semelhantes, medindo tamanhos de massas, fraturas e até monitorando se o tratamento está funcionando”, explicou Ana Carolina.
Kleber Karpov, Fenaj: 10379-DF – IFJ: BR17894
Mestrando em Comunicação Política (Universidade Católica Portuguesa/Lisboa, Portugal); Pós-Graduando em MBA Executivo em Neuromarketing (Unyleya); Pós-Graduado em Auditoria e Gestão de Serviços de Saúde (Unicesp); Extensão em Ciências Políticas por Veduca/ Universidade de São Paulo (USP);Ex-secretário Municipal de Comunicação de Santo Antônio do Descoberto(GO); Foi assessor de imprensa no Senado Federal, Câmara Federal e na Câmara Legislativa do Distrito Federal.










