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26 abr 2024 19:49


“Não vou vender minha alma ao diabo”, afirma Jofran Frejat, sobre possíveis negociações de secretarias no Executivo

Para pré-candidato ao GDF, resistência à pré-candidatura se deve a resistência à determinadas negociações

Por Kleber Karpov

Em um grupo do aplicativo Whatsapp, um cidadão, reagiu a uma matéria publicada pelo blog Tudo Ok Notícias, sobre apontamento em pesquisa de possível vitória do pré-candidato ao GDF, Jofran Frejat, contra adversários a exemplo do governador do DF, Rodrigo Rollemberg (PSB) e de José Arruda (PR).

No Whatsapp, o cidadão se mostrou preocupado com possíveis alianças costuradas pelo postulante à cadeira do Buriti, uma vez que poderia estar em jogo, negociações de pastas estratégicas, por onde circula os ‘grandes volumes de dinheiro’ do GDF.

“Jofran Frejat até poderia ser uma opção para liderar o Governo do Distrito Federal, porém aliando-se a grupos e caciques da velha política, faz cair por terra sua afirmação que ‘o Buriti não será um balcão de negócios’. Essa turma não brinca em serviço e, certamente o vice será o maior risco para a gestão, caso assuma, ou seja, tiro no escuro.”, disse ao frisar que, Frejat terá dificuldades em escolher o secretário de saúde e das secretarias, pastas “que mais movimentam dinheiro” do GDF.

Em descanso, no feriado de Páscoa, Frejat conversou com Política Distrital (PD), conversou sobre o assunto com Frejat que foi ‘rápido no gatilho’ ao se contrapor a tal preocupação. “A resistência ao meu nome parte, exatamente, daqueles que dizem que sou incontrolável. Será que as pessoas não percebem que se eu não maculei a minha até hoje, iria fazê-lo agora? Não vou vender a minha alma ao diabo.”, disparou.

Recorrente

Aliás, esse é um assunto recorrente no que tange à pré-candidatura de Frejat ao GDF. Em 15 de março, em uma entrevista ao jornalista Fred Lima (Veja aqui), o postulante ao Buriti foi questionado sobre reclamações do grupo da direita em relação a negociações e a resposta chamou de equívoco realizar tais práticas.

“Sei que algumas pessoas dizem que sou duro e incontrolável. Fui secretário de Saúde exatamente pelo fato de ser rígido e não abrir mão de certos princípios. Na época, muitos me criticaram, mas o meu compromisso era com o povo. Se for escolhido para gerenciar um governo, não posso abrir mão dos meus ideais. Se começasse a negociar, transformando o governo em um balcão de negócios, com certeza estaria cometendo um grande equívoco. Todos aqueles que fazem isso acabam se dando mal. Está aí o exemplo no país inteiro, de políticos que transformaram o estado em balcão e deu no que deu.”, disse.

Atualização: 30/3/18 às 19h20 para inclusão de imagem

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