Por Kleber Karpov
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) informou, nesta terça-feira (30/Dez), que a taxa de desemprego no país recuou para 5,2% no trimestre encerrado em novembro. O índice configura o menor patamar de desocupação desde o início da série histórica da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PAND Contínua), em 2012. O resultado acompanha o crescimento do nível de ocupação, que deve alcançar 59% da população em idade laboral.
O número de brasileiros em busca de uma oportunidade de trabalho deve somar 5,6 milhões de pessoas. Esse contingente representa o menor patamar já verificado pelo órgão oficial de pesquisa. No auge da crise sanitária, em março de 2021, o Brasil chegou a registrar quase 15 milhões de cidadãos sem emprego formal.
A redução da desocupação demonstra a absorção gradual de mão de obra pelo sistema produtivo nacional. Os dados indicam uma trajetória de recuperação consistente ao longo dos últimos meses. A estabilidade econômica contribui para a manutenção dos postos de trabalho existentes e a criação de novas frentes de atuação.
Recorde na população ocupada
A pesquisa indica que a população ocupada deve atingir 103,2 milhões de trabalhadores no território nacional. O nível de ocupação se mantém como o mais alto da história do levantamento. A expansão da massa laboral reflete a dinâmica de contratações verificada entre os meses de setembro e novembro.
O percentual de pessoas com 14 anos ou mais inseridas no mercado de trabalho chegou a 59%. O índice reforça a tendência de aquecimento da economia brasileira no encerramento de 2025. O IBGE observa que o recorde de ocupação deve influenciar positivamente o consumo das famílias e o Produto Interno Bruto.
Metodologia da PAND Contínua
A PNAD Contínua fundamenta o diagnóstico do emprego no país. O levantamento abrange o território nacional e analisa diversos aspectos da inserção profissional da população. Os resultados trimestrais permitem o acompanhamento das variações sazonais do mercado de trabalho.
A série histórica iniciada em 2012 serve como parâmetro para a comparação de diferentes ciclos econômicos. O recuo da desocupação para níveis recordes coloca o Brasil em um novo estágio de aproveitamento de seu potencial humano. A expectativa de especialistas aponta para a manutenção de indicadores favoráveis no início do próximo ano.
Kleber Karpov, Fenaj: 10379-DF – IFJ: BR17894
Mestrando em Comunicação Política (Universidade Católica Portuguesa/Lisboa, Portugal); Pós-Graduando em MBA Executivo em Neuromarketing (Unyleya); Pós-Graduado em Auditoria e Gestão de Serviços de Saúde (Unicesp); Extensão em Ciências Políticas por Veduca/ Universidade de São Paulo (USP);Ex-secretário Municipal de Comunicação de Santo Antônio do Descoberto(GO); Foi assessor de imprensa no Senado Federal, Câmara Federal e na Câmara Legislativa do Distrito Federal.












