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05 dez 2025 06:01

Planos de saúde devem adotar protocolo no atendimento a pacientes com dengue

Recomendação será publicada na segunda (18) pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) após solicitação do GDF. Medida visa garantir agilidade nos procedimentos clínicos em hospitais particulares, reduzindo o tempo de espera

Em mais uma medida de enfrentamento à epidemia de dengue, o Governo do Distrito Federal (GDF) solicitou à Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) que os planos de saúde adotem o protocolo padrão de atendimento a pacientes com dengue recomendado pelo Ministério da Saúde, em virtude dos novos subtipos da doença. A diretriz prevê mais atenção aos sinais de alerta e ao grau de classificação de risco, além de acompanhamento continuado do paciente mesmo após a alta.

Em reunião com a ANS, a vice-governadora Celina Leão pediu que a sensibilização dos planos de saúde para adoção de novos protocolos no tratamento de pacientes com dengue | Fotos: Lucio Bernardo Jr./ Agência Brasília

A necessidade de mais agilidade nas autorizações, a repetição de exames e as reinternações foram alguns dos problemas apontados pelos hospitais da rede suplementar durante reunião na última quarta-feira (13) com o governo. “Pedimos uma reunião com a ANS para que ela fizesse essa sensibilização aos planos de saúde, porque nós vamos precisar repetir exames, ter mais rapidez e fazer reinternações para que a gente possa salvar vidas”, avaliou a vice-governadora do DF, Celina Leão.

Em resposta à solicitação do GDF, a ANS anunciou que, na segunda-feira (18), será publicada uma recomendação técnica aos operadores de planos de saúde para a adoção do protocolo único de atendimento às pessoas com dengue – situação semelhante foi adotada durante a pandemia de covid-19.

Diretor-presidente da ANS, Paulo Rebello afirmou que a entidade emitirá parecer técnico para as operadoras

“A ideia é elaborarmos um parecer técnico recomendando que todas as operadoras sigam os protocolos estabelecidos pelo Ministério da Saúde, unificando o atendimento a todos os pacientes que venham a ser diagnosticados com dengue”, explicou o diretor-presidente da ANS, Paulo Rebello. O documento valerá para todo o Brasil.

A vice-governadora Celina Leão elogiou a ação da agência em acatar o pedido do governo. “Acho que, com esse gesto da ANS, vamos evitar procedimentos errados no Brasil inteiro e vamos salvar milhares de vidas”, comentou.

A presidente do Sindicato Brasiliense de Hospitais, Casas de Saúde e Clínicas, Danielle Feitosa, também classificou a medida como essencial para a rede privada. “O protocolo do Ministério da Saúde foge um pouco do protocolo universal que seguimos na rede privada. Ele exige que faça a hidratação imediata do paciente, depois fica com os exames e, aí sim, após essa análise dos exames, passa para a internação. Se for um paciente menos grave, ele volta para casa e precisa ser reavaliado em 24 ou 48 horas. Isso foge realmente do nosso protocolo, inclusive, contratual. Por isso estamos alinhando esse novo protocolo. Estamos aqui para salvar vidas”, destacou.

Presidente do Sindicato Brasiliense de Hospitais, Casas de Saúde e Clínicas, Danielle Feitosa aprovou a medida: “Estamos aqui para salvar vidas”

Combate à dengue

O GDF tem adotado uma série de medidas de combate à dengue desde janeiro, quando foi decretado estado de emergência em saúde pública. A reunião de sensibilização com a ANS foi mais uma dessas ações. A solicitação ocorreu logo na quarta-feira (13), após reunião com os diretores dos hospitais particulares da cidade e o Ministério da Saúde, no Palácio do Buriti. Na ocasião, foi apresentado um manual com protocolos de manejo clínico e grau de classificação de risco de pacientes com dengue.

“A nossa percepção é que estamos lidando com algo novo usando métodos antigos. Precisamos reajustar e é isso que estamos fazendo todos os dias, tentando melhorar os procedimentos de ciência e de pesquisa preconizados pelo Ministério da Saúde”, completou a vice-governadora do DF.

Para enfrentar a doença, o governo adotou a ampliação do horário de atendimento das unidades básicas de saúde, a instalação de tendas de acolhimento e hidratação, os mutirões de limpeza e de atendimento médico nas regiões administrativas, a aplicação de vacinas para o público alvo de 10 a 14 anos, além da testagem e sequenciamento dos casos e dos óbitos da doença.

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