25.5 C
Brasília
05 dez 2025 16:15

Movimentos grevistas emperram governabilidade do DF? Ou será Rollemberg?

Na tarde de terça-feira (10/Nov) os servidores da Administração Direta, com exceção dos trabalhadores do Instituto Brasília Ambiental (Ibran), e do Transporte Urbano do DF (DFTrans) decidiram, em assembleia, pelo fim da greve. No entanto, a maior massa do funcionalismo público do DF, permanece de braços cruzados para garantir o atendimento de reivindicações.

Uma saída encontrada pelo GDF foi a criação de Grupos de Trabalhos (GTs), para atender demandas das diversas categorias que deflagraram greves. Um exemplo é a categoria vinculada ao Sindicato dos Auxiliares e Técnicos em Enfermagem do DF (Sindate-DF). Após 30 dias de paralisação a categoria decidiu o fim da greve (5/Nov), após a proposta de o GDF em criar um GT para, entre outras propostas, criar um Projeto de Lei para criar um plano de carreiras específico desses profissionais. Isso sem a incorporação da última parcela da Gratificação de Atividade Técnico-Administrativo (Gata).

Até o momento outras categorias de servidores vinculados a diversos sindicatos ligados à Saúde, a Administração Direta e aos profissionais de Educação deram fim à greve, mediante negociações por meio de criação de Grupos de Trabalho, porém, nenhuma das categorias foi contemplada com o pagamento de incorporações de gratificações.

“O Sindireta continuará atuando junto aos grupos de trabalho e exigindo o cumprimento de acordos estabelecidos. Caso a atual gestão aja em desacordo com os compromissos assumidos, uma nova assembleia será convocada.”, afirmou o presidente do Sindicato dos Servidores Públicos Civis da Administração Direta, Autarquias, Fundações e Tribunal de Contas do DF (Sindireta), Ibrahim Yusef.

Médicos irredutíveis

Algumas categorias de servidores permanecem irredutíveis em relação ao fim da greve. Esse é o caso dos médicos. De acordo com o presidente do Sindicato dos Médicos do DF (SindMédico), Guttemberg Fialho, a greve permanece por tempo indeterminado, mesmo após ser considerada ilegal pela Justiça. A próxima assembleia está marcado para quinta-feira (12/Nov).

Sem aula, salário e comida

O mesmo caminho segue os professores filiados ao Sindicato dos Professores do DF (Sinpro-DF) que também permanecem em greve e pretendem da pauta de reivindicações. Com assembleia marcada para a manhã desta quarta-feira (11/Nov), cancelada após tumulto em frente ao Palácio do Buriti, a categoria que colocou cerca de 5.000 servidores na Praça do Buriti, permanece mobilizada em frente ao Executivo.

Cerca de 40 professores ocupam ainda a presidência da Câmara Legislativa do DF (CLDF) onde iniciaram uma greve de fome e prometem sair somente após resolvido o impasse das negociações com o GDF. Os profissionais aguardam audiência com o governador, Rodrigo Rollemberg (PSB), prevista para as 19h30.

Outras greves

Além dos médicos e professores, os metroviários, os trabalhadores da Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap), da Companhia Energética de Brasília (CEB) e do Instituto Brasília Ambiental (Ibran), permanecem em greve.

GDF Engessado

Entre os piquetes e a falta de recursos, o governador do DF, Rodrigo Rollemberg (PSB), tenta administrar a crise com o funcionalismo público, pressionando os distritais na CLDF para que votem Projetos de Lei, de interesse do Executivo. Em paralelo o governador precisa resolver outros problemas advindos da greve, a exemplo da provocação do PSB-DF, que jogou o conflito entre a ação da Polícia Militar do DF e os professores na conta do vice-governador, Renato Santana (PSD), o que foi refutado pelo PSD-DF.

Enquanto isso…

O GDF, que por descumprir Leis que garantem a incorporação de parcelas de incorporações de gratificações de cerca de 100 mil servidores públicos, encontra o movimento paredista – greves – contra a parede por descumprir determinações da Justiça em relação à ilegalidade das greves.

À população do DF fica o ônus: reprogramar férias por causa de possíveis reposições de aulas dos filhos, os excessos de congestionamentos ou enfrentar ônibus lotados por causa da greve dos metroviários, e até mesmo, rever o que deixará de comprar para o natal uma vez que o bolso do funcionalismo público, sem recursos, refletirá no restante da população do DF.

Primeira Turma do STF forma maioria para condenar cúpula da PMDF

Por Kleber Karpov A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal...

Flávio Dino veta repasse de emendas a Eduardo Bolsonaro e Alexandre Ramagem

Por Kleber Karpov O ministro Flávio Dino, do Supremo Tribunal...

Parque do Cortado recebe 15 mil mudas do Cerrado no Dia de Plantar

Por Kleber Karpov O Governo do Distrito Federal (GDF) promove,...

IPVA terá reajuste médio de 1,72% e IPTU sobe 5,1% em 2026

Por Kleber Karpov A Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF)...

GDF institui plano de emergência para enfrentar poluição crítica do ar

Por Kleber Karpov O Governo do Distrito Federal (GDF) oficializou,...

Motoristas de aplicativo DO DF devem instalar QR Code até 17 de dezembro

Por Kleber Karpov Os motoristas de transporte por aplicativo do...

Destaques

Celina Leão dialoga com categoria em assembleia dos GAPS e presidente do SindSaúde-DF aproveita ‘visibilidade’ para tripudiar com parceiros?

Por Kleber Karpov A vice-governadora do DF, Celina Leão (Progressistas),...

Primeira Turma do STF forma maioria para condenar cúpula da PMDF

Por Kleber Karpov A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal...

Flávio Dino veta repasse de emendas a Eduardo Bolsonaro e Alexandre Ramagem

Por Kleber Karpov O ministro Flávio Dino, do Supremo Tribunal...

Parque do Cortado recebe 15 mil mudas do Cerrado no Dia de Plantar

Por Kleber Karpov O Governo do Distrito Federal (GDF) promove,...

IPVA terá reajuste médio de 1,72% e IPTU sobe 5,1% em 2026

Por Kleber Karpov A Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF)...