Por Kleber Karpov
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) emitiu um alerta técnico, neste sábado (20/Dez), sobre o aumento da oferta e do consumo de canetas emagrecedoras manipuladas ou falsificadas. O órgão regulador destaca que a comercialização de versões ilegais de medicamentos como Mounjaro e Ozempic representa um risco grave à integridade física do consumidor e deve ser tratada como crime hediondo no Brasil. A busca desenfreada por perda de peso rápida, impulsionada por redes sociais, tem elevado a exposição de pacientes a substâncias de origem desconhecida.
Riscos da manipulação ilegal
Especialistas alertam que medicamentos fora das regulamentações vigentes podem não apresentar o princípio ativo necessário ou conter contaminantes perigosos. A ausência de resposta terapêutica é um dos cenários possíveis, mas quadros de intoxicação e reacções adversas severas são as principais preocupações das autoridades sanitárias.
“Uma pessoa que se submete, que é exposta ao uso de um medicamento fora dessas regulamentações, os riscos dela, com certeza, estão exacerbados. Desde a ausência de uma resposta ideal, como as contaminantes”, explicou a farmacêutica Natally Rosa.
Identificação de produtos autênticos
A autenticidade do medicamento deve ser verificada pelo consumidor por meio da análise rigorosa da embalagem e do rótulo. Produtos regulares no Brasil devem obrigatoriamente apresentar informações no idioma português. Dados como número de lote e data de validade precisam estar visíveis e legíveis para garantir a rastreabilidade do fármaco junto ao fabricante.
Preços e retenção de receita
O mercado irregular costuma oferecer produtos com valores significativamente abaixo da média praticada em farmácias credenciadas, o que deve servir como sinal de alerta imediato. O Procon e a Anvisa reforçam que esses medicamentos possuem venda sob prescrição médica, com a obrigatoriedade de apresentação e retenção da receita.
“A própria embalagem já chama a atenção. O rótulo está no idioma do Brasil? Não deve estar em outras línguas, por exemplo. Existe lote e validade de fácil acesso? Você consegue identificar?”, questionou a farmacêutica ao detalhar os protocolos de segurança para o usuário.
Kleber Karpov, Fenaj: 10379-DF – IFJ: BR17894
Mestrando em Comunicação Política (Universidade Católica Portuguesa/Lisboa, Portugal); Pós-Graduando em MBA Executivo em Neuromarketing (Unyleya); Pós-Graduado em Auditoria e Gestão de Serviços de Saúde (Unicesp); Extensão em Ciências Políticas por Veduca/ Universidade de São Paulo (USP);Ex-secretário Municipal de Comunicação de Santo Antônio do Descoberto(GO); Foi assessor de imprensa no Senado Federal, Câmara Federal e na Câmara Legislativa do Distrito Federal.












