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17 dez 2025 08:12

Campanha Abril Verde destaca prevenção de acidentes e desafios na saúde ocupacional

Para incentivar a cultura de segurança, o IgesDF planeja reconhecer com certificado as unidades que mantêm períodos sem acidentes de trabalho

Este mês é marcado pelo movimento Abril Verde, uma iniciativa que visa conscientizar sobre a importância da segurança e saúde no ambiente de trabalho. No Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF), essa campanha ganha destaque especial, alinhando-se com as metas e valores institucionais de promover um ambiente laboral seguro e saudável para todos os colaboradores.

O Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho (SESMT) desempenha um papel crucial na prevenção de acidentes e doenças ocupacionais. De acordo com a Norma Regulamentadora nº 4 (NR-4) do Ministério do Trabalho e Emprego, empresas devem constituir um SESMT conforme o número de empregados e a natureza do risco da atividade econômica. Esses profissionais são responsáveis por aplicar conhecimentos de engenharia de segurança e medicina do trabalho nos ambientes laborais, visando garantir a integridade física e a saúde dos trabalhadores.

No IgesDF, o SESMT é composto por uma Gerência de Saúde e Segurança no Trabalho e um Núcleo de Segurança no Trabalho, que juntos atuam na identificação e mitigação de riscos, realização de inspeções e promoção de treinamentos. “Nosso objetivo é evitar acidentes e doenças, orientando os colaboradores sobre procedimentos corretos e realizando análises de risco das atividades”, destaca o gerente de Saúde e Segurança no Trabalho do IgesDF, Lúcio Flávio de Marins.

“Ao perceber um aumento nos acidentes, é fundamental que a unidade reavalie suas práticas e implemente ações corretivas. A segurança é responsabilidade de todos”

Carlos Roberto Sodré Coelho
chefe do Núcleo de Segurança do Trabalho do IgesDF

Dados do Observatório de Segurança e Saúde no Trabalho revelam que, em 2022, o Brasil registrou 612,9 mil notificações de acidentes relacionados à jornada profissional, resultando em 2.538 óbitos. O setor de atendimento hospitalar concentrou 10% dessas notificações, com técnicos de enfermagem liderando o número de acidentes.

No IgesDF, os acidentes mais comuns incluem perfurações com material biológico, acidentes de trajeto e quedas. Marins enfatiza: “Estamos atentos não apenas aos acidentes típicos, mas também aos de trajeto, pois compreendemos que a segurança do colaborador começa desde o momento em que ele sai de casa”.

No mês de janeiro, o Hospital Cidade do Sol (HSol) e as unidades de pronto atendimento (UPAs) de Samambaia e do Recanto das Emas não registraram acidentes. Em fevereiro, as UPAs de Planaltina, Vicente Pires, Núcleo Bandeirante, São Sebastião e Sobradinho, além da Unidade Central de Administração (Ucad) SIA e da sede do IgesDF (PO700), também não tiveram ocorrências.

Para incentivar a cultura de segurança, o IgesDF planeja reconhecer as unidades que mantêm períodos sem acidentes de trabalho. Unidades que alcançarem três meses consecutivos sem registros de acidentes receberão um certificado padrão. Aquelas que mantiverem essa marca por períodos mais longos poderão ser agraciadas com certificados diferenciados, como o Certificado Ouro. Lúcio Flávio ressalta: “O ideal é manter a continuidade na prevenção. Reconhecer as unidades que conseguem isso é uma forma de incentivar boas práticas.”

Desafios e compromissos futuros

“A saúde no trabalho é um tema relevante dentro de qualquer organização. Muitas vezes, as pessoas associam a saúde apenas ao âmbito pessoal, mas temos um setor que avalia o impacto do trabalho na saúde dos colaboradores e busca soluções para minimizar esses impactos”, diz o chefe do Núcleo de Segurança no Trabalho, Carlos Roberto Sodré Coelho. “Ao perceber um aumento nos acidentes, é fundamental que a unidade reavalie suas práticas e implemente ações corretivas. A segurança é responsabilidade de todos”, acrescenta.

Carlos também destaca a nova redação da Norma Regulamentadora nº 1 (NR-1), que amplia o foco para os riscos psicossociais. “Hoje, estamos trabalhando fortemente para entender quais são essas causas e como podemos minimizá-las. O Núcleo de Qualidade de Vida já realiza um trabalho de atendimento psicológico para dar suporte aos colaboradores que sofrem algum tipo de impacto na saúde mental. Esse trabalho será intensificado com a nova legislação.”

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