“O Lacen-DF é primordial na execução dessas análises, pois conseguimos fazer uma sorotipagem; e, por meio da metodologia PCR, identificar, diferenciar e saber o que está circulando. Além disso, fazemos o trabalho de sequenciamento das amostras dos vírus. Através da vigilância genômica, verificamos e explicamos alguns comportamentos de doenças na população, como o aumento e a gravidade de casos”, diz Silva.

Durante a pandemia de covid-19, o laboratório se destacou e atuou como centro de referência em sequenciamento genético, atuando com uma peça-chave no monitoramento da evolução do vírus, identificando variantes e auxiliando na elaboração de estratégias de controle e vacinação.

Origem

O Lacen-DF foi criado em abril de 1978 como Instituto de Saúde do Distrito Federal (ISDF). O objetivo era desenvolver na capital, em parceria com outros órgãos, um sistema de vigilância sanitária, epidemiológica, controle de zoonoses, de sangue e hemoderivados.

Em 2000, o ISDF foi extinto e o Lacen-DF surgiu. Em 2011, a Secretaria de Saúde (SES-DF) passou por uma reestruturação, em que o laboratório, por questões técnicas, teve sua denominação alterada para Diretoria do Laboratório Central de Saúde Pública, subordinado diretamente à Subsecretaria de Vigilância à Saúde (SVS).