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06 dez 2025 00:48

Queda é a segunda maior causa de óbito entre idosos acima de 80 anos

Cerca de 40% das pessoas com essa idade caem todos os anos

Por Bruna Ferraz

Anualmente, cerca de 40% das pessoas com 80 anos ou mais sofrem quedas. De acordo com o Ministério da Saúde, além disso, a queda é a segunda maior causa de óbito por acidente entre aqueles com 80 anos ou mais.

De acordo com o ortopedista Alexandre Meirelles, presidente da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia – Regional Bahia, são muitos os atingidos pelo problema.

“30% dos idosos sofrem pelo menos uma queda ao ano. Desses idosos que caem, 50% vão cair novamente. Avaliando individualmente esse paciente, ele pode ter até uma situação que a gente chama de fragilidade, que incide em condições como sarcopenia, osteoporose, perda de massa óssea, perda de massa muscular de uma forma mais precoce e nessa condição você tem um risco maior de quedas. Além dessas situações, a gente tem o envelhecimento natural e a situação pública da rua, da nossa cidade que abrange riscos para essa queda.”

O ortopedista Alexandre Meirelles, que também é presidente da Sociedade Brasileira de Quadril – Norte e Nordeste, apontou o uso excessivo de medicamentos como um fator de risco para queda.

“Porque quando um paciente usa vários remédios, ele às vezes tem situações de perda de cognição, perda de equilíbrio, né? Ele fica mais sonolento em alguns casos.”

Segundo o especialista, o desenvolvimento da musculatura é fundamental para que os indivíduos vivam a terceira idade com mais autonomia.

“A ideia é prevenção, com bons hábitos, alimentares, bom sono e atividade física.”

A arquiteta e urbanista Thamille Castro, especialista em acessibilidade e membro do Conselho de Arquitetura e Urbanismo da Bahia, explica que todo o espaço pode ser adaptado.

“Posso pensar nos espaços de circulação maiores, menos mobiliário, menos mobiliário ativo, que é aquele mobiliário que tem uma pontinha que pode bater ali naquela pele que é mais sensível que a nossa. A iluminação é importantíssima para o idoso. Às vezes a gente tem um degrauzinho que é pequenininho, mas que se ele não tem um contraste, se ele não é bem iluminado, não fica visível. Tem na própria decoração objetos que podem ser evitados. As alturas de sofá, de cama, de cadeira.”

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