Por Kleber Karpov
Planos de saúde passaram a ter a obrigação de cobrir o implante contraceptivo subdérmico, conhecido como Implanon, a partir de segunda-feira (01/Set). A determinação de Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) vale para mulheres com idade entre 18 e 49 anos e visa ampliar o acesso a métodos de longa duração para prevenir a gravidez não planejada.
A decisão da diretoria colegiada da ANS, publicada em agosto, estabelece a inclusão do dispositivo liberador de etonogestrel no rol de procedimentos e eventos em saúde de cobertura obrigatória.
Oferta também no SUS
Paralelamente, o Ministério da Saúde anunciou que vai disponibilizar o Implanon via Sistema Único de Saúde (SUS). A pasta considera o método vantajoso por sua alta eficácia e longa duração, que chega a três anos. O governo federal estima distribuir 1,8 milhão de dispositivos até 2026, com um investimento de aproximadamente R$ 245 milhões. Segundo o ministério, a ampliação do acesso a contraceptivos contribui para a redução da mortalidade materna, em alinhamento com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU.
Método de longa duração
O implante subdérmico é classificado como um contraceptivo reversível de longa duração (LARC), considerado mais eficaz no planejamento reprodutivo por não depender do uso contínuo por parte da usuária, como ocorre com pílulas e injetáveis. O dispositivo age no organismo por até três anos e, após a remoção, a fertilidade retorna rapidamente. No SUS, o DIU de cobre é outro método LARC já ofertado.
Kleber Karpov, Fenaj: 10379-DF – IFJ: BR17894
Mestrando em Comunicação Política (Universidade Católica Portuguesa/Lisboa, Portugal); Pós-Graduando em MBA Executivo em Neuromarketing (Unyleya); Pós-Graduado em Auditoria e Gestão de Serviços de Saúde (Unicesp); Extensão em Ciências Políticas por Veduca/ Universidade de São Paulo (USP);Ex-secretário Municipal de Comunicação de Santo Antônio do Descoberto(GO); Foi assessor de imprensa no Senado Federal, Câmara Federal e na Câmara Legislativa do Distrito Federal.










