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26 abr 2024 02:26


Colega de cela oferece emprego e Pizzolato é autorizado a ter trabalho externo

Em junho, ex-senador Luiz Estevão ofereceu cargo de assistente de programação da Rádio OK FM, com salário de R$ 1.800

Por Kleber Karpov

O ex-diretor de Marketing do Banco do Brasil, Henrique Pizzolato, condenado a 12 anos e sete meses de prisão, por formação de quadrilha, peculato e lavagem de dinheiro, no processo do mensalão do PT obteve permissão do Tribunal de Justiça do DF e Territórios (TJDFT) para realizar trabalho externo.

Pizzolato deve trabalhar em uma das empresas do colega de cela no Complexo Penitenciário Papuda, o ex-senador Luiz Estevão, preso por desvios em obras do Tribunal Regional do Trabalho de São Paulo (TRT-SP). O caso foi noticiado, em junho, por Veja.

O Ministério Público do DF e Territórios (MPDFT) chegou a questionar a possibilidade de se autorizar Pizzolado a efetuar trabalho externo, porém, a juíza titular da Vara de Execuções Penais do DF (VEP-DF), Leila Cury concedeu tal direito ao ex-diretor do Banco do Brasil.

“O benefício do trabalho externo deve ser analisado com fundamento nos princípios da razoabilidade, da proporcionalidade e, sobretudo, da isonomia, razão pela qual não cabe a este Juízo impor, no presente caso, exigências que não são feitas nos casos análogos ao presente”, explicou a juiza na sentença.

Com a garantia de emprego, Pizzolato deve assumir de assistente de programação da rádio OK FM, com salário de R$ 1.800 reais.

Entenda o caso

Com dupla cidadania, em novembro de 2013, Pizzolato fugiu para Itália, mas com documentos faltos, emitidos em nome do irmão, irmão Celso Pizzolato, morto em acidente automobilístico no Paraná em 1978.

Preso em Maranello, na Itália, em fevereiro de 2014, o ex-diretor do BB tentou garantir a permanência naquele país, sob argumento do tratamento desumano do sistema prisional brasileiro. Porém, a justiça italiana considerou improcedente o pedido de permanência e, em outubro de 2015, Pizzolato foi extraditado para o Brasil.

Com informações de TJDFT e Veja

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