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05 dez 2025 20:14

OMS revela existência de mais de 1 bilhão de pessoas a viver com transtornos mentais

OMS revela que mais de 1 bilhão de pessoas vivem com transtornos mentais Suicídio vitimou 721 mil pessoas em 2021, aponta organização

Por Kleber Karpov

Organização Mundial da Saúde (OMS) divulgou dados, em 02/Set, que revelam que mais de um bilhão de pessoas em todo o mundo vivem com algum tipo de transtorno mental, como ansiedade e depressão. A instituição alerta que o cenário provoca imensos prejuízos humanos e econômicos, sendo a segunda maior causa de incapacidade a longo prazo.

Desafios urgentes

O diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, classificou a transformação dos serviços de saúde mental como um dos desafios mais urgentes da saúde pública. “Investir em saúde mental significa investir em pessoas, comunidades e economias – um investimento que nenhum país pode se dar ao luxo de negligenciar”, afirmou Tedros.

Ele acrescentou que governos e líderes têm a responsabilidade de agir para que o cuidado com a saúde mental seja um direito básico. “Cada governo e cada líder tem a responsabilidade de agir com urgência e garantir que os cuidados em saúde mental não sejam tratados como um privilégio, mas como um direito básico de todos”, concluiu.

Impacto desproporcional

A análise da OMS aponta que a prevalência de transtornos mentais varia conforme o gênero, com as mulheres sendo desproporcionalmente mais impactadas. Ansiedade e depressão são os transtornos mais comuns em ambos os sexos.

“O suicídio permanece como uma consequência devastadora, ceifando cerca de 721 mil vidas apenas em 2021 em todo o planeta”, alertou a organização. O relatório destaca que o suicídio é uma das principais causas de morte entre jovens. A OMS observa ainda que o progresso na redução dessa mortalidade é insuficiente para atingir a meta da ONU de diminuir as taxas em um terço até 2030, projetando uma redução de apenas 12% na trajetória atual.

Custos econômicos

O impacto econômico dos transtornos mentais é classificado como “impressionante” pela agência. Embora os custos diretos com saúde sejam altos, os custos indiretos, principalmente pela perda de produtividade, são ainda maiores. A estimativa é que a depressão e a ansiedade custem à economia global cerca de US$ 1 trilhão por ano.

Diante do cenário, a OMS concluiu que as descobertas “ressaltam a necessidade urgente de investimento sustentado, priorização mais rigorosa e colaboração multissetorial para expandir o acesso à saúde mental, reduzir o estigma e combater as causas profundas dos problemas de saúde mental”.




Kleber Karpov, Fenaj: 10379-DF – IFJ: BR17894 Mestrando em Comunicação Política (Universidade Católica Portuguesa/Lisboa, Portugal); Pós-Graduando em MBA Executivo em Neuromarketing (Unyleya); Pós-Graduado em Auditoria e Gestão de Serviços de Saúde (Unicesp); Extensão em Ciências Políticas por Veduca/ Universidade de São Paulo (USP);Ex-secretário Municipal de Comunicação de Santo Antônio do Descoberto(GO); Foi assessor de imprensa no Senado Federal, Câmara Federal e na Câmara Legislativa do Distrito Federal.

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