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03 maio 2024 12:58


Lula dá posse ao general Marcos Amaro como ministro do GSI

Amaro substitui Gonçalves Dias, exonerado do cargo, a pedido, desde 19 de abril

Por Kleber Karpov

Em cerimônia reservado, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva empossou, nesta quinta-feira (5/Mai), no Palácio do Planalto, o general Marcos Amaro, como novo ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) da Presidência da República.

Amaro assume, a vaga deixada pelo ex-ministro, general da reserva Marco Edson Gonçalves Dias, desde 19 de abril, poucas horas após publicação de ‘reportagem’, por parte de telejornal da CNN Brasil.

Entenda o caso

A ‘reportagem’, divulgou imagens, editadas, do interior do Palácio do Planalto, no dia dos atos golpistas de 8 de janeiro, a ‘vender’ a ideia de eventual participação de Dias, nos atos golpistas promovidos por bolsonaristas. Ocasião em que o secretário executivo do Ministério da Justiça, Ricardo Cappelli foi nomeado chefe interino do GSI.

A reportagem em questão foi considerada um ‘jogada’, para desestabilizar o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A oposição ao governo, tentou ‘vender’ a imagem que a gestão do petista, teve responsabilidade, nos atos do 8 de janeiro. Porém, elementos, exemplo de edição seletiva da reportagem da CNN, realizada em uma madrugada, sobre um acervo de mais de 160 horas de vídeos de diversas câmeras. Em especial pois Dias, e, edição linear dos vídeos, somente aparece nas dependências do Palácio do Planalto, mais de uma hora após a invasão, em que foi possível ‘desmontar’ a narrativa das primeiras imagens.

O caso acabou por repercutir, ainda, na publicação sem edição, por parte da emissora (Veja Aqui), dos momentos em que o general aparece nas imagens, das câmeras do Palácio do Planalto. E, ainda, no ‘aparecimento’, de 4.410 horas, até então dadas como perdidas, entregues pelo GSI ao Supremo Tribunal Federal (STF). O STF as tornou públicas, em inquérito que investiga o caso.

Perfil

Marcos Amaro, de 65 anos, é general da reserva do Exército. Na ativa, serviu em unidades de artilharia em Jundiaí (SP), no Rio de Janeiro (RJ) e em Olinda (PE) e comandou unidades em Cuiabá (MT) e Santa Maria (RS). Foi instrutor da Academia Militar das Agulhas Negras (AMAN) e da Escola de Aperfeiçoamento de Oficiais (EsAO), além de adido militar na embaixada do Brasil na República do Suriname.

De 2007 até o início de 2010, foi chefe da Divisão de Inteligência do Centro de Inteligência do Exército. Também foi adjunto do GSI, secretário da segurança presidencial e chefe da Casa Militar da Presidência. Ainda esteve à frente do Comando Militar do Sudeste e foi chefe do Estado-Maior do Exército. O general Amaro entrou para a reserva no ano passado.

Na área acadêmica, fez especialização em excelência gerencial com ênfase em gestão pública pela Fundação Armando Alvares Penteado (FAAP) e em administração pela Fundação Getulio Vargas (FGV).

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