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05 dez 2025 06:21

HBDF utiliza tratamento com ondas de choque para quebrar cálculos renais sem cirurgias

Indicado para pacientes com pedras nos rins de até 2cm, procedimento chamado de Litotripsia Extracorpórea por Ondas de Choque transformou vida de cerca de 600 pessoas

Por Kleber Karpov

O Hospital de Base do DF (HBDF) passou a oferecer, desde novembro de 2024, a realização de procedimento para remoção de cálculos renais — litíase urinária, popularmente conhecida por pedra nos rins —, por meio de onda de choques. Realizado com ondas de choque, o método não invasivo dispensa a realização de cirurgias e beneficiou, até o momento, cerca de 600 pacientes.

A aquisição do aparelho ocorreu por meio de direcionamento de emenda parlamentar, realizada pelo deputado federal, Fred Linhares (Republicanos), é equipado com tecnologia de ponta para o tratamento de cálculos renais de forma não invasiva.

 

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Tratamento

Um dos pacientes foi o autônomo Edglei Gusmão Pereira, 62 anos, socorrido por uma equipe de urgência do Corpo de Bombeiros (20/Mai) e levado para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA), posteriormente transferido para o HBDF. Após avaliação da equipe de Urologia, o diagnóstico indicou a presença de vários cálculos renais, ocasião em que foi submetido procedimento de Litotripsia Extracorpórea por Ondas de Choque (LECO).

Na última quinta-feira (21/Ago), Edglei após passar pela terceira sessão comentou sobre a angústia da emergência. “Pensei que fosse morrer. Foram momentos desesperadores, sofri muito”, disse com ar de alívio. “Hoje só tenho a agradecer à equipe do Hospital de Base pelo atendimento. A expectativa agora é a retirada total dos cálculos, para retomar minha vida como antes e voltar a trabalhar”, conclui.

Sem cirurgias

O tratamento com o LECo consiste na utilização de ondas de choque para fragmentar as pedras nos rins, sem necessidade de cirurgias. Consequentemente, o tratamento otimiza processos, reduz drasticamente o tempo de internação e aumenta a oferta de procedimentos à população.

Rápida recuperação

O chefe do serviço de Urologia do HBDF, o médico urologista, Bruno Pinheiro Silva, indica outro fator relevante, a segurança do procedimento, por também reduzir o risco de complicações.

“É um procedimento seguro, eficaz, e com rápida recuperação. As ondas de choque atravessam a pele e atingem a pedra dentro do rim, que depois sai naturalmente pela urina, ao longo de dias ou semanas”, disse Silva.

Como funciona o procedimento

Segundo Silva, o atendimento é realizado no ambulatório de Urologia do HBDF, com uma média de seis sessões diárias, de segunda a sexta-feira. E no procedimento em si são aplicadas ondas de choque que atravessam a pele e atingem a pedra no rim, essa por sua vez, é eliminada naturalmente ao longo de dias ou semanas.

O procedimento dura cerca de 40 minutos e é feito sob sedação. Em alguns casos, mais de uma sessão é necessária, com um intervalo de 20 a 30 dias entre elas. “Dependendo do quadro, são necessárias mais de duas sessões para a retirada total dos cálculos, com intervalo de 20 a 30 dias entre as sessões”, detalha Bruno.

Até 2 centímetros

Porém, conforme lembra o enfermeiro Maurício Teixeira, do ambulatório de Urologia, a eliminação dos cálculos renais por meio do LECO é indicado para pacientes com pedras de até 2 centímetros, que causam desconforto, dor ou para atender pacientes com contraindicação cirúrgica ou que apresentam riscos de infecção e obstrução urinária. Caso seja maior, o médico provavelmente deve optar por outro tipo de procedimento.

“O tamanho e a localização do cálculo também são fatores relevantes para a realização da cirurgia. É importante destacar que as pedras são visualizadas por meio de ultrassonografia, raio X ou tomografia. Cálculos maiores ou em locais de difícil acesso podem exigir procedimentos cirúrgicos diferentes”, explicou Teixeira.




Kleber Karpov, Fenaj: 10379-DF – IFJ: BR17894 Mestrando em Comunicação Política (Universidade Católica Portuguesa/Lisboa, Portugal); Pós-Graduando em MBA Executivo em Neuromarketing (Unyleya); Pós-Graduado em Auditoria e Gestão de Serviços de Saúde (Unicesp); Extensão em Ciências Políticas por Veduca/ Universidade de São Paulo (USP);Ex-secretário Municipal de Comunicação de Santo Antônio do Descoberto(GO); Foi assessor de imprensa no Senado Federal, Câmara Federal e na Câmara Legislativa do Distrito Federal.

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