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24 abr 2024 10:02


Treinamento de coordenações de enfermagem do IGESDF reforça frente de contenção da monkeypox no DF

Protocolos de diagnósticos e informações sobre contagio, manejo, testes e produção de vídeos se somam ao arsenal para otimizar processo de monitoramento e contenção da doença

Por Kleber Karpov

O IGESDF promoveu na última semana, treinamento direcionado às coordenações de Enfermagem para lidar com protocolos de atendimentos aos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS), que possam estar infectados pela monkeypox. Estabelecido pela Secretaria de Estado de Saúde do DF (SES-DF). A iniciativa é parte da atuação da Pasta para monitorar e trabalhar campanhas educativas para tentar conter a disseminação do vírus no DF.

O treinamento no IGESDF, acompanhou ainda de informações complementares, a exemplo do Sistema Eletrônico de Informações (SEI) 00060-00348537/2022-5 em 21 de julho. Documento esse, destinado a  nortear profissionais de enfermagem do IGESDF, em relação a orientações gerais para atendimento de casos suspeitos/confirmados de Monkeypox nos serviços de saúde, e ainda, cartazes detalhados sobre a doença, contágio, manejo.

Somado a isso, as coordenações de equipe de enfermagem contam ainda com um vídeo com instruções de como atender pacientes com suspeita, produzido pelo próprio IGESDF, em parceria com a SESDF.

Casos

O Distrito Federal registrou o primeiro caso confirmado de infecção pelo monkeypox em 08 julho de 2022. Dados do o último boletim epidemiológico da SES-DF (01/Ago), apontam que o DF contabilizou 38 casos confirmados e 97 suspeitos e 12 descartados. Dentre os confirmados estão sete homens, com predominância nas faixas de 30 a 39 anos, com 20 pessoas e dos 20 aos 29 anos, com 14. Apenas uma mulher teve confirmação de contaminação pelo vírus.

Fonte: Boletim Epidemiológico SES-DF

Em relação ao país, o DF ocupa a quinta posição, em número de casos em que perde para São Paulo com 1.501 confirmados e 758 suspeitos; Rio de Janeiro (230 e 189); Minas Gerais (81 e 291), e Goiás (38 e 142).

Centro de Operações Emergenciais

Em 2 de agosto, a SES-DF criou o Centro de Operações Emergenciais (COE), sob coordenação  da Diretoria de Vigilância Epidemiológica (DIVEP), para atuar no enfrentamento e combate a monkeypox no DF.

A COE deve atuar por três meses, e tem por objetivo, analisar padrões de ocorrência, distribuição e confirmação dos casos suspeitos ocorridos no DF. Além de elaborar os fluxos e protocolos de vigilância, assistência e laboratório para o enfrentamento da doença e recomendar ações que visem a capacitação dos servidores da SES-DF e das unidades privadas conveniadas ou não ao SUS-DF, de forma a ampliar a resposta para essa emergência de saúde pública de importância internacional.

Testes e contenção

Na terça-feira (02/Ago), durante um almoço com empresários, o governador do DF, Ibaneis Rocha (MDB) se manifestou sobre a importância da atuação do governo em relação a contenção da disseminação da monkeypox.

“A Secretaria de Saúde está fazendo o acompanhamento muito próximo desses casos que foram descobertos no Distrito Federal. Agora, com mais essa facilidade de o exame ser realizado aqui, a gente vai ter mais oportunidade de detectar no início, fazer o monitoramento dessas pessoas que foram infectadas e dar toda a assistência que for necessária por meio da Secretaria de Saúde”, comentou Ibaneis.

Monkeypox

Trata-se uma doença viral em que a transmissão pode ocorrer por meio do contato com o animal ou com o humano infectado. É importante destacar que os macacos não são reservatórios do vírus da varíola. Isto é, os animais são tão contaminados quanto os humanos, não sendo os responsáveis pelo vírus. Conheça os cuidados necessários para se proteger da monkeypox.

A transmissão entre humanos pode ocorrer com o contato direto com secreções respiratória, lesões de pele ou fluidos corporais de uma pessoa infectada. A infecção também se dá a partir do contato com superfície ou objetos recentemente contaminados. Os principais sintomas são febre e erupção cutânea, mas as pessoas também podem apresentar calafrios e linfadenopatia – inchaço em pequenas glândulas, especialmente em regiões perto do pescoço.

A doença não tem, na maioria dos casos, consequências graves. No entanto, o melhor caminho é o esclarecimento e a prevenção.

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