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12 nov 2025 02:58

Inadimplência no DF cresce sem freios

O número de inadimplentes no Distrito Federal cresceu 4,69% em dezembro de 2015, se comparado com o mesmo período do ano anterior, é o que aponta pesquisa divulgada pela Câmara de Dirigentes Lojistas do Distrito Federal e Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), nesta quinta-feira, 14. De acordo com o presidente da CDL-DF, Álvaro Silveira Júnior, o aumento na quantidade de endividados, em Brasília, é reflexo da atual situação econômica do país.

“Quando falamos em inadimplência, estamos considerando contas em atraso. A realidade econômica do Brasil – inflação, recessão e desemprego – está deixando toda a população em uma tremenda saia justa, isso porque além dos tradicionais pagamentos de água, luz e telefonia, em dezembro, todos desejam presentear. E foi isso que aconteceu, pequenas compras e dívidas”, explica Álvaro Jr.

O presidente da CDL-DF reitera que num período sem recessão seria comum que a inadimplência recuasse. “Em anos normais, víamos a inadimplência chegar a 1% ou 2% em dezembro. A entrada do décimo terceiro costuma ser um alívio para os consumidores que, antigamente, conseguiam quitar as dívidas para entrar o ano no azul. Agora, com a inflação e a perda de poder de compra da população, até mesmo a injeção do décimo terceiro não foi suficiente para frear as dívidas em atraso. Isso sem contar as contratações temporários, comuns para o Natal, não aconteceram”.

Número de dívidas em atraso

A CDL-DF e o SPC Brasil também divulgam o número de dívidas em atraso de moradores do Distrito Federal. Em dezembro de 2015, houve crescimento de 5,79% em relação ao mesmo período do ano anterior. Cada consumidor inadimplente no DF tinha em média 2,131 dívidas em atraso.

A inadimplência no segundo semestre de 2015

No segundo semestre de 2015, o comportamento da inadimplência no Distrito Federal foi assim: novembro (4,90%), outubro (4,33%), setembro (4,25%), agosto (2,14%), julho (0,40%).

54% dos comerciantes temem que Brasil não saia da crise

Do outro lado do balcão estão os empresários e o desânimo também já chegou por lá. Pesquisa do SPC Brasil revela que lojistas e prestadores de serviços das 27 capitais e do interior a 2016 temem que o país não supere a crise econômica. O medo da recessão se prolongar aparece, inclusive, a frente de outras opções mais voltada ao próprio negócio do entrevistado, como o risco de não conseguir pagar as dívidas (38%), ser assaltado ou vítima de violência (38%) e ser obrigado a fechar a empresa (37%).

Quando perguntados sobre o problema brasileiro mais importante a ser resolvido neste novo ano, novamente a crise econômica lidera a lista de opções ao lado da corrupção, ambos com 69% de menções. Outros problemas apontados pelos empresários brasileiros são os impostos elevados (65%), a inflação (49%), a falta de vontade política (40%) e a violência (39%).

“O trio inflação, recessão e desemprego assombra os dois lados da cadeia, tanto empresários quanto consumidores, vítimas do desgoverno que assola o país”, finaliza o presidente da CDL-DF.

Fonte: CDL-DF

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