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19 abr 2024 17:56


Pafiadache deixa Secretaria de Saúde do DF e desafios à nova gestora

Médica da SES-DF, Lucilene Maria Florêncio de Queiroz assume gestão da Saúde

Por Kleber Karpov

Na segunda-feira (6/Jun), a médica, ginecologista, Lucilene Maria Florêncio de Queiroz
assumiu a gestão da Secretaria de Estado de Saúde do DF (SES-DF), em substituição ao
general Manoel Luiz Narvaz Pafiadache. Antes de assumir a SES-DF,  Lucilene exercia a função de vice-presidente do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do DF (IGESDF).

Servidora da SES-DF, Lucilene teve passagens na gestão de Saúde do DF, na condição de secretária-adjunta de Assistência à Saúde e de superintendente de saúde das regiões Sudoeste (Taguatinga, Samambaia, Recanto das Emas, Águas Claras e Vicente Pires) e Oeste (Brazlândia e Ceilândia) e na direção de hospitais do DF. 

A Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES/DF) informa que o deixou o cargo de secretário de Estado de Saúde a pedido nesta segunda-feira (6). Em seu lugar, assume a Pasta

A Secretaria de Saúde reconhece e agradece a dedicação e o empenho do general Pafiadache à frente do cargo há quase 10 meses. Com formação em administração hospitalar, antes de assumir a Pasta, ocupava a superintendência-executiva do Instituto de Cardiologia do DF (ICDF) e, entre outras funções, foi diretor administrativo do Instituto Hospital de Base do DF.

Realizações

Por 10 meses à frente da pasta, a SES-DF relembrou as realizações de Pafiadache à frente da Pasta. Dentre essas, o reabastecimento de medicamentos e insumos à rede; a ampliação do número de servidores efetivos com mais 630 novos profissionais e cerca de 1.400 temporários. Também coube à Pafiadache, a gestão do processo de vacinação em momentos sensíveis da pandemia do coronavírus.

Desafios

Fontes ligadas à saúde do DF, no entanto, apontam que Lucilene Florêncio, assume a pasta com alguns desafios a curto e médio prazo. Dentre esses, a redução dos casos de dengue, com intensificação de campanhas educativas e atuação do Estratégia Saúde da Família (ESF); contratação de mais profissionais de saúde, em especial de médicos. A reposição de medicamentos e de insumos e até mesmo a aquisição de equipamentos como tomógrafos, de ressonância magnética, escopias.

Essas ações, de acordo com essas fontes, devem impactar, sobreduto na redução da de casos de agressões aos profissionais de saúde. Incidências essas que preocupam os servidores e representantes de entidades classistas.

Opinião

Em favor de Lucilene Florêncio, ao contrário de todos os antecessores da pasta, durante a gestão do governador do DF, Ibaneis Rocha, a nova gestora da SES-DF, compreende com profundidade, o ‘ecosssistema’ da secretaria, desde o atendimento na ponta, seja na Atenção Primária de Saúde (APS), aos processos de atendimentos de média e alta complexidade, além da atuação no processo de gestão.

A influência e capacidade de articulação política da nova gestora da SES-DF, pode ser um facilitador para a condução de uma das pastas mais sensíveis do GDF.

 

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