Nem sempre a mulher irá perceber que a saúde mental não vai bem, devido a situação em que está inserida de oscilações hormonais, privação de sono e demandas do bebê. Por isso, a especialista ressalta a importância de observar sinais persistentes. “Quando o choro é intenso e perdura por mais de um mês, quando os pensamentos ruins envolvendo o bebê ou uma vontade de sumir forem recorrentes, quando o autocuidado está muito prejudicado, a mulher ou quem convive com ela deve buscar ajuda”, detalha.

Atendimento

Na rede pública, a prevenção e cuidado se iniciam na Unidade Básica de Saúde (UBS) do território de origem, com a realização do pré-natal. Neste momento, são identificadas as gestantes que apresentem alterações psíquicas ao longo da gestação, assim como fatores de risco. Em casos necessários, as gestantes são encaminhadas às policlínicas e Centros de Atenção Psicossocial (Caps).

Além disso, há um ambulatório de saúde mental perinatal de referência no Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib), destinado às gestantes e mães com transtornos mentais mais graves.