25.5 C
Brasília
24 abr 2024 12:43


IGESDF realizou mais de 38 mil cirurgias em pouco mais de dois anos 

Quase metade dos procedimentos feitos no Hospital de Base e no Hospital de Santa Maria foi realizada durante a pandemia 

Por Thaís Umbelino

O Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IGESDF) atingiu a marca de 38.081 mil cirurgias realizadas no Hospital de Base (HB) e no Hospital Regional de Santa Maria (HRSM), de janeiro de 2019 a março de 2021. Os dados do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (Datasus) e revelam que 18,6 mil procedimentos ou 49% deles foram realizadas durante a pandemia (março de 2020 a março de 2021).

Em um recorte anual, de 2019, quando não havia pandemia, para 2020, ano em que doença chegou ao DF, apesar dos esforços para atender pacientes com a covid-19, houve crescimento de 17% no somatório de procedimentos cirúrgicos dos dois hospitais, que passaram de 15,5 mil para 18,2 mil operações, ou seja, 2,7 mil a mais do que no ano anterior. Já em 2021, o primeiro trimestre já atinge 4.272 procedimentos feitos.

“Apesar da crise sanitária que afetou a realização de diversos procedimentos, o número de cirurgias anual cresceu, ou seja, mais pacientes foram atendidos graças ao esforço do Iges, em parceria com a Secretaria de Saúde”, atesta Jair Tabchoury Filho, diretor de Atenção à Saúde do instituto.

Unidades

Em um recorte por unidade, o HB foi responsável pelo maior número de procedimentos durante os dois anos e três meses, com total de 25,1 mil cirurgias realizadas, sendo que apenas na pandemia foram feitas 11,6 mil cirurgias de diversas especialidades, como oncologia, ortopedia e neurocirurgia. “Não medimos esforços para garantir um atendimento de qualidade e acessível, com objetivo de melhorar a qualidade de vida dos nossos pacientes”, ressaltou o superintendente do HB, Paulo Cortez.

No HRSM o valor total durante os dois anos e três meses foi de 12,9 mil procedimentos, sendo que destes, 7 mil foram realizados durante a pandemia, nas especialidades ginecológica, ortopédica e de cirurgia geral. “Conseguimos alcançar esse volume, apesar de o HRSM ter destinado grande parte dos leitos e serviços para atendimento da covid-19 durante a pandemia”, salienta o superintendente da unidade, Willy Pereira da Silva Filho.

Melhorias

O aumento das cirurgias é resultado dos investimentos realizados pelo instituto nas áreas cirúrgicas do HB e HRSM, além da realização ininterrupta dos atendimentos e ações de força-tarefa em especialidades como hemodinâmica e urologia, mesmo nos períodos mais críticos da pandemia.

Em 2019, importantes investimentos foram feitos para ampliar e melhorar o atendimento. No Hospital de Base, por exemplo, foi retomada a realização de cirurgia cardíaca de peito aberto, procedimento que estava interrompido havia anos. Esse tipo de cirurgia, de alta complexidade e de grande porte, só voltou a ocorrer após ampliação da equipe de profissionais, aquisição de equipamentos modernos e normalização do abastecimento de insumos. Já no Hospital de Santa Maria houve ampliação do número de profissionais, regularização do abastecimento de medicamentos e insumos, além de melhorias na infraestrutura e reorganização dos serviços.

LEIA TAMBÉM

PD nas redes

FãsCurtir
SeguidoresSeguir
SeguidoresSeguir
InscritosInscrever