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18 abr 2024 10:10


Tempo de espera por cateterismo diminui na rede pública do Distrito Federal

Redução também contempla pessoas que aguardam por angioplastia coronariana; exames são agendados em até 72 horas após o pedido

“Trabalhamos para que as pessoas tenham na rede pública toda celeridade possível no atendimento”Hamilton Silva Júnior, gerente de Regulação Ambulatorial

A rede pública de saúde do Distrito Federal conseguiu reduzir a fila de espera por cateterismo e angioplastia coronariana. Em dezembro de 2020, havia 1.192 pacientes aguardando por cateterismo e 80 por uma angioplastia. Hoje, a demanda reprimida está em 467 e 44 pessoas, para os respectivos procedimentos. Atualmente, o paciente internado tem seu exame agendado para até 72 horas após o pedido.

Durante todo o mês de fevereiro, foram agendados pela Central de Regulação Ambulatorial (Cera) 238 pacientes para fazer o cateterismo e 35 para angioplastia. O gerente de Regulação Ambulatorial, Hamilton José da Silveira Júnior, esclarece que a redução nos índices ocorreu graças a um aumento na oferta desses procedimentos no Hospital Universitário de Brasília (HUB), que tem contrato com a Secretaria de Saúde (SES), e também com a melhoria na performance de algumas unidades, como o Hospital de Base (HB).

“É extremamente importante que o paciente tenha a garantia de atendimento, especialmente aqueles com doenças cardíacas, oncológicas e transplantados, ou candidatos a transplantes”, explica o gestor. “Trabalhamos para que as pessoas tenham na rede pública toda celeridade possível no atendimento.”

Cirurgias eletivas

No momento, as cirurgias eletivas estão suspensas na rede de saúde como forma de ampliar a oferta de leitos de UTI e UCI disponíveis à população, no momento em que o DF atravessa um novo pico da pandemia. Até o momento, segundo Hamilton, não há perspectiva de paralisação ou mesmo de redução desses procedimentos, o que pode significar uma redução ainda maior nas filas de espera.

“Como os procedimentos de cirurgias cardíacas, oncológicas e os transplantes permanecem funcionando e muitos pacientes necessitam realizar o cateterismo para fazer algumas cirurgias, não há essa sinalização”, assegura o gerente de Regulação Ambulatorial.

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