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25 abr 2024 04:46


Covid-19: GDF deve criar plano de prevenção e tratamento para idosos acolhidos

MPDFT tem atuado para que os idosos do DF não sejam tão atingidos pela pandemia. Governo local tem cinco dias para informar as medidas adotadas

A força-tarefa do Ministério Público do DF e Territórios (MPDFT) que acompanha as ações do governo local para o combate à Covid-19 recomendou, nesta segunda-feira, 20 de abril, à Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes) a criação de um plano de prevenção e tratamento dos idosos acolhidos em instituições de longa permanência (ILPIs) e abrigos temporários. Deve ser adotado um fluxo de atendimento para identificação precoce da infecção e tratamento, quando não houver necessidade de internação hospitalar.

“Defendemos uma população de vulneráveis e temos atuado para que as instituições de acolhimento adotem as medidas de higiene preconizadas pelo Ministério da Saúde e pela Organização Mundial de Saúde (OMS). Recebemos relatos sobre a falta de equipamentos de proteção individual (EPIs) para os profissionais que atendem nesses locais. Entramos em contato com o Governo do Distrito Federal para que houvesse atendimento prioritário. Também recomendamos a prorrogação da vacinação dos idosos”, explica a promotora de Justiça da Pessoa Idosa, Maércia de Mello.

O plano de ação deve seguir as orientações sanitárias do Ministério da Saúde. As medidas devem ser adotadas para minimizar a possibilidade dos idosos abrigados, muitos com a saúde fragilizada e sem autonomia, venham a ser duramente atingidos pelo vírus, com risco de óbitos em larga escala nas entidades de acolhimento.

Monitoramento

De acordo com nota técnica da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), os abrigados devem ser monitorados diariamente quanto à febre, dificuldades respiratórias e outros sinais e sintomas da Covid-19. Os casos suspeitos e confirmados devem ser isolados, se possível com quarto e banheiro individual. Também deve ser reduzido o tempo dos idosos nas áreas comuns da instituição para evitar aglomerações, garantindo a distância mínima de um metro entre eles.

O Ministério Público já havia questionado o governo local sobre as políticas de apoio destinadas às instituições de longa permanência de idosos conveniadas com o DF e a distribuição de equipamentos de proteção individual aos profissionais que trabalham nesses locais. As pessoas idosas, sobretudo aquelas que apresentam doenças crônicas preexistentes, são grupo de risco, o que motiva atenção especial quanto à prevenção e ao imediato atendimento dos casos de infecção pelo novo coronavírus.

Confira aqui a recomendação.

Fonte: MPDFT

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