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18 abr 2024 21:36


HRC passa por manutenção após alagamento por rompimento de tubulação

Plano contingência está em curso no hospital 

Nos últimos dias, o Hospital Regional de Ceilândia passou por algumas intercorrências, provocadas por vazamentos de água. Técnicos da empresa de manutenção já atuam no local para reparar os danos e recuperar a estrutura da Unidade que tem 38 anos. Ao mesmo tempo, está em curso o plano de contingência, montado pela Secretaria de Saúde para garantir a continuidade da assistência à população, remanejando pacientes para outras unidades de saúde da rede pública local.

Durante o período em que durar os reparos, as emergências das clínicas Cirúrgica e de Ortopedia serão parcialmente desativadas por um tempo médio de 15 dias. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e o Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF) direcionarão os pacientes para os hospitais regionais de Taguatinga (HRT), Gama (HRG) e Santa Maria (HRSM).

Alguns profissionais do HRC darão suporte no atendimento do Hospital Regional de Taguatinga, enquanto durar as intervenções. A secretária-adjunta de Assistência à Saúde, Lucilene Florêncio, agradeceu a todos os servidores que, durante esses dias, estão contribuindo para resolver o problema e garantir o bom atendimento da população, trabalhando em rede.

“É importante esclarecer à população que toda a gestão da Secretaria de Saúde está empenhada em solucionar o problema o mais rápido possível. É muito provável que até mesmo antes do prazo de 15 dias o atendimento seja normalizado nessas áreas”, afirmou a gestora.

No pronto-socorro do HRC, nestas duas especialidades, serão atendidas somente ocorrências de urgência e emergência que não possam ser transferidas. Todas as demais especialidades do hospital continuarão atendendo normalmente, como Pediatria, Ginecologia, Obstetrícia, dentre outras.

Incidentes

Na madrugada de domingo (13) houve o rompimento de uma tubulação na ala da enfermaria da Clínica Cirúrgica. A equipe da Secretaria de Saúde acionou, rapidamente, o plano de contingência existente, evacuou a área atingida e envolveu toda a rede para receber os pacientes que precisaram ser transferidos. O HRT e o Hospital Regional de Samambaia receberam pacientes. Os que estavam em condições de alta foram liberados e os demais realocados no próprio hospital.

O incidente de hoje (14), por sua vez, não teve relação com o primeiro. Um funcionário da empresa que faz a manutenção no hospital deixou, acidentalmente, uma telha cair na tubulação da sala de retaguarda do Raio-x, causando o seu rompimento. Como essa não é a sala principal para a realização do exame, não havia pacientes no momento. Nenhum equipamento foi danificado e não houve prejuízo ao atendimento. O reparo no local foi realizado imediatamente.

Revitalização

Diferente das gestões anteriores, manutenções prediais estruturantes foram iniciadas neste ano para revitalizar as estruturas antigas do HRC e de outros 10 hospitais da rede pública de saúde.

Mais de R$ 4 milhões foram reservados para melhorar o hospital e demais unidades de saúde de Ceilândia, por meio de um contrato de manutenção emergencial, assinado pela Secretaria de Saúde no fim de julho. Entre as prioridades estão as revitalizações iniciadas nos banheiros, refeitório e telhados.

Até o momento, foram concluídas a troca da rede elétrica na Endoscopia, Ortopedia e Odontologia; e a troca de lâmpadas no Centro Obstétrico, UTI Neonatal e Adulto, nos leitos, nas clínicas Médicas, Ortopédica e Cirúrgica. Está em andamento a revitalização do refeitório, que está 95% concluída, com troca do piso, teto, redes elétrica e hidráulica.

Além disso, o telhado do HRC, que nunca tinha passado por uma revitalização, está sendo impermeabilizado; os banheiros das pacientes do Centro Obstétrico têm passado por troca de piso, azulejos e lâmpadas e o conjunto de tubulações antigo nas instalações hidráulicas prediais está sendo trocado por novos e um mapa das instalações está sendo desenhado para necessidade de intervenções futuras, já que a unidade não dispõe da planta hidráulica.

Fonte: Agência Saúde DF

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