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25 abr 2024 11:23


Jorge Vianna critica, durante a 10ª Conferência Distrital de Saúde, descumprimento de diretrizes do SUS

Parlamentar questionou se conferências servem apenas para filosofar sobre deliberações, além de apontar descumprimento da Lei do SUS que estabelece saúde do trabalhador da saúde

Por Kleber Karpov

O deputado distrital, Jorge Vianna (Podemos), participou, na manhã desta quarta-feira (5), da abertura da 10ª Conferência Distrital de Saúde. O evento discute os rumos da saúde pública do DF, a partir de propostas elaboradas nas conferências regionais de Saúde, realizadas durante o mês de abril, com a finalidade de melhorar o Sistema Único de Saúde (SUS). Durante a conferência, Vianna abordou a necessidade de se respeitar as diretrizes estabelecidas pelo SUS e pediu, também, a valorização dos profissionais de saúde.

Ao se manifestar, Vianna criticou a falta de efetividade a aplicação das deliberações das conferências de saúde ao abordar a 15ª Conferência Nacional de Saúde, realizada em 2015. O deputado lembrou que nela, ficou estabelecido a não contratação de Organizações Sociais (OSs) e da privatização da Saúde Pública. No entanto, o DF passou, os últimos quatro anos, sob ameaças e tentativas, por parte do governo, de implantar OSs.

“Foi falado não às OS, não às privatizações, mas mesmo assim, nós tivemos a ameaça de OSs no governo passado. De um governo que atropelou todas as deliberações do Conselho. Então, de fato, o conselho está funcionando para a gestão, ou está apenas filosofando sem efetividade, porque não há um respeito das autoridades em relação aos Conselhos? Isso é muito grave.”, ponderou.

O parlamentar destacou, ainda, a necessidade de se respeitar o que preconiza a Lei do SUS, ao citar o Artigo sexto, Alínea C, da Lei nº 8080/90, do SUS, que trata da saúde do trabalhador, algo, segundo Vianna, ignorado na saúde pública.

“Valorizar o SUS, querer defender a bandeirar do sus é defender a bandeira do trabalhador. Porque os nossos trabalhadores estão morrendo, em condições precárias, mas o discurso é único: – Vamos valorizar o SUS. Como você vai valorizar uma empresa sem valorizar seus funcionários, não bate. É uma equação que não vai bater nunca. Se a gente quer realmente se envolver, valorizar o SUS, temos que começar pelo começo, que são os trabalhadores. Não se faz saúde pública, sejam servidores, serventuários, trabalhadores, voluntários, ou sacerdócios, que são os conselheiros ”, disse.

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