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18 abr 2024 08:53


HRT fará reconstrução mamária em 30 mulheres

Mutirão ocorrerá de 23 a 27 de outubro

Por Ailane Silva

Aproximadamente 30 mulheres vítimas do câncer de mama serão beneficiadas no mutirão de reconstrução mamária que será realizado no Hospital Regional de Taguatinga (HRT), de 23 a 27 de outubro. A ação faz parte de uma campanha nacional de iniciativa da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP), que também será promovida no Hospital Regional da Asa Norte.

Estarão envolvidos na ação cirurgiões plásticos da SBCP e voluntários da Sociedade Brasileira de Anestesiologia. A equipe também será composta por mastologistas, enfermeiros, técnicos de enfermagem, nutricionistas, psicólogos, fisioterapeutas e anestesistas da Secretaria de Saúde.

“Serão realizadas, principalmente, as reconstruções de mama em pacientes com sequela de mastectomias em razão de câncer. Mas também haverá mastectomias com reconstrução imediata em pacientes com câncer de mama em vigência”, explicou a coordenadora do Programa de Cirurgia Plástica do HRT, Izabelle Montanha Barbosa.

A médica explica que a reconstrução mamária envolve técnicas para devolver o seio a pacientes que precisaram ter a mama amputada. Geralmente, as pacientes passam por vários estágios até ter a mama restaurada.

“A mama faz parte da identidade feminina. A amputação impacta na autoimagem, na sexualidade e no convívio em sociedade. Muitas pacientes acabam desenvolvendo depressão e outras doenças psicológicas em decorrência da mastectomia”, citou a médica, ao lembrar que a doença também afeta economicamente as pacientes em decorrência do afastamento do trabalho.

A coordenadora alertou, ainda, que o autoexame e a visita regular ao ginecologista auxiliam no diagnóstico precoce e tratamento em tempo hábil.

Dados

De acordo com o Inca, o câncer de mama é o mais comum entre as mulheres no mundo e no Brasil, respondendo por 28% dos casos novos a cada ano. O câncer de mama também acomete homens, porém é raro, representando apenas 1% do total de casos da doença.

A doença é relativamente rara antes dos 35 anos. Acima desta idade a incidência cresce progressivamente, especialmente após os 50 anos.

Fonte: Agência Saúde DF

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