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18 abr 2024 21:27


Greve de auxiliares e técnicos em enfermagem, e em Radiologia, são consideradas ilegais

Sindicatos aguardam notificações da Justiça para, com os servidores, definirem os rumos das greves

Por Kleber Karpov

Embora haja um Movimento Unificado em Defesa dos Servidores Públicos do DF, até o momento poucos sindicatos aderiram ao movimento paredista. Na Saúde do DF, apenas os servidores vinculados aos sindicatos dos Auxiliares e Técnicos em Enfermagem do DF (SINDATE-DF) e o Sindicato dos Técnicos, Tecnólogos e Auxiliares em Radiologia do DF (SINTTAR-DF) aderiram à greve até o momento.

De acordo com o vice-presidente do SINDATE-DF, Jorge Vianna, o maior sindicato da Saúde do DF, a judicialização da greve, por parte do governo já era esperada. O Sindicalista, afirma que aguarda o sindicato ser notificado, para tomar as medidas cabíveis.

“Estamos em um cenário onde o GDF se aproveita da decisão recente do STF, que legitima o desconto dos dias parados dos servidores em greve para pressionar os servidores, mas sob esse aspecto, estávamos resguardados, uma vez que o próprio Tribunal prevê exceção para os casos em que o patrão, nesse caso o GDF, esteja em dívida com os trabalhadores, que é o nosso caso. Porém, como a Justiça declarou a ilegalidade da greve, nós aguardaremos a notificação para saber, qual a alegação e a partir daí tomarmos as medidas cabíveis.”.

Nem tão unificado

O Movimento Unificado, composto por sindicatos que representam cerca de 160 mil servidores da Saúde, Educação e Administração Direta cobra do do governador Rodrigo Rollemberg (PSB) o pagamento das incorporações das gratificações de 32 categorias. Porém, apenas três entidades sindicais estão com as greves deflagradas.

Com o fim do ano, os professores, representado pelo Sindicato dos Professores do DF (SINPRO-DF), por exemplo, não querem comprometer o calendário de aulas, para não prejudicar as férias.  O Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos de Saúde do DF (SINDSAÚDE-DF), também não aderiu à greve. Os servidores optaram por realizarem paralisações nas unidades de saúde. O Sindicato dos Enfermeiros (SEDF) também optaram por não aderirem ao movimento grevista durante o ato unificado (3/Nov) em frente ao Palácio do Buriti.

Os médicos, representados pelo Sindicato dos Médicos do DF (SINDMÉDICO-DF), por sua vez, deliberaram, na última assembleia, por aguardar o desdobramento do reconhecimento, recente, da Justiça. Isso porque a 7ª Turma do Tribunal de Justiça do DF rejeitou a apelação do GDF contra a decisão, de 2015, em relação ao pagamento da incorporação da terceira parcela da Gratificação de Atividade Médica (GAM), aos salários em setembro do ano passado.

GDF comemora

Com isso, na avaliação do GDF em relação ao movimento paredista é que praticamente não houve adesão. Ao menos essa é, por exemplo, a análise do Secretário de Estado de Saúde do DF (SES-DF), Humberto Fonseca, em entrevista concedida na sexta-feira (4/Out), à TV Record. A pergunta que fica é: Por quanto tempo?

Atualização 5/11/2016 às 13h42

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