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20 abr 2024 05:05


Consultoria da Câmara estima perda de R$ 63 bilhões para a saúde com teto de gastos

Regra atual vincula despesa na área com evolução da receita e proposta da Fazenda amarra gasto à inflação

Por Murilo Ramos

A Consultoria de Orçamento da Câmara fez uma projeção sobre qual seria o investimento mínimo na saúde, em 2025, caso a PEC que cria um teto para o gasto público, tal qual proposta pelo Executivo, seja aprovada. Seriam R$ 63 bilhões a menos.

A diferença ocorre porque a norma atual para calcular o piso leva em conta a evolução da receita, enquanto que a PEC leva em conta o aplicado no  exercício anterior corrigido pelo  IPCA.

O piso da educação, segundo a estimativa da consultoria, também seria reduzido. As regras atuais obrigariam um investimento mínimo de R$ 85,7 bilhões em 2025. Se o teto for criado nos moldes enviados pelo Executivo, o valor cai para R$ 72,4 bilhões.

“As  projeções para  avaliar  o impacto  da  PEC  nos  pisos da  saúde  e  educação mostram que as diferenças entre os mínimos atuais e os propostos podem se ampliar no futuro, com a retomada do crescimento econômico”, explicam os consultores, em relação às projeções. Eles dizem, no entanto, que o governo argumenta que a proposta estabelece “valores mínimos, nada  impedindo alocações  superiores”. “Ademais [o governo] questiona a comparação  de cenários fiscais, com e sem a PEC, na medida em que na ausência da PEC, PIB [Produto Interno Bruto] e receitas cresceriam menos, com prejuízo para o conjunto do país”, concluem.

Fonte: Época

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