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25 abr 2024 07:30


“Todas as solicitações de sindicatos têm sido atendidas”, diz Rollemberg

Ele negou que ter marcado reunião para anunciar cronograma de reajuste. Governador declarou que proposta é ‘factível’ e que depende da Câmara.

Por Isabella Calzolari

O governador Rodrigo Rollemberg afirmou nesta terça-feira (27) que todas as solicitações dos sindicatos que representam categorias do funcionalismo público do Distrito Federal têm sido atendidas. A declaração ocorreu durante evento na Fundação João Mangabeira, no Lago Sul. Ele negou que houvesse reunião marcada na última sexta com servidores e com o Legislativo para anunciar o cronograma de pagamento da última parcela do reajuste aos servidores, como afirmado pela presidente da Câmara Legislativa, Celina Leão.

A parlamentar disse ao G1 que os sindicatos têm razão de ficarem indignados. Ela falou que uma reunião havia sido marcada às 11h para mostrar o cronograma, mas “Rollemberg anunciou às 8h sem trazer a presença dos próprios sindicalistas”.

“Não tinha nenhuma reunião e nós estamos nos reunindo direto com os sindicatos. Todas as solicitações de sindicatos têm sido atendidas, nos reunimos várias vezes com o Sindicatos dos Professores, com o Sindisaúde, o que não falta de nossa parte é diálogo”, declarou Rollemberg.

“Os sindicalistas, quando estão com a gente, eles compreendem que o DF, sabem que o DF não tem condições de fazer esses pagamentos, esses aumentos, por total impossibilidade de fazê-lo. A nossa proposta é extremamente factível. Eu duvido que haja outro governo no país neste momento que esteja se comprometendo com aumento salarial para o ano que vem, e nós estamos assegurando um aumento a partir de 1º de outubro.”

Rollemberg afirmou ainda que o governo não tem condições de fazer outra proposta e que tem confiança na aprovação dos projetos encaminhados à Câmara Legislativa. “Nós deixamos muito claro, ao apresentar o cronograma a partir de 1º de outubro, que ele só poderá ser cumprido se os projetos forem aprovados na Câmara Legislativa. Sem a aprovação, nós não temos condições de implementar o aumento a partir de 1º de outubro.”

Ele reforçou que será rigoroso em cobrar a presença dos servidores, especialmente os que participam das greves que foram decretadas ilegais pela Justiça. Nesta segunda-feira (26), Rollemberg afirmou que os servidores públicos em greve estão sendo “coagidos”pelas diretorias dos sindicatos a não prestarem atendimento à população.

Ele classificou como “absurda” a decisão das categorias de manterem a paralisação mesmo contra decisão judicial que determinou o retorno imediato ao serviço.

“Não posso admitir que os servidores públicos de Brasilia sejam representados por sindicatos que impedem que um servidor dê remédio a quem está doente. Não consigo imaginar que os servidores públicos da minha cidade sejam representados por sindicatos que alugam o sofrimento das famílias a não deixar tirar seus mortos do IML”, declarou.

Uber x Taxistas
O governador comentou ainda o episódio do último domingo (25) em que um motorista do Uber levou oito pontos na cabeça depois de ser agredido com cassetete por taxistas no centro de Brasília. A confusão aconteceu no Setor Hoteleiro Norte e foi gravada com celular. Policiais militares levaram cinco suspeitos para 5ª Delegacia de Polícia, onde assinaram termo circunstanciado e foram liberados.

“Nós estamos trabalhando nas duas direções no sentido de ampliar o número de concessões de táxis em Brasília como também para  regulamentar o serviço de Uber. Nós ainda estamos dentro do nosso prazo e nas próximas semanas nós apresentaremos a nossa proposta”, disse Rollemberg.

Ele afirmou que mudanças na Secretaria de Mobilidade atrasaram a concessão de novas autorizações para taxistas. Em julho deste ano, o governo anunciou 700 novas autorizações para taxistas.

Na época, o então secretário de Mobilidade, Carlos Tomé, apresentou um conjunto de medidas para melhorar o serviço e a criação de um processo seletivo para distribuição de mais concessões. Segundo a pasta, atualmente são 3,4 mil titulares de permissão para dirigir táxi e 2,4 mil motoristas auxiliares. O GDF não abria novas licenças desde 1979.

“Nós tivemos mudanças na Secretaria de Mobilidade que atrasaram um pouco, mas estamos dentro do nosso cronograma e faremos ainda esse ano tanto as concessões de táxi como a regulamentação do Uber”, disse o chefe do Executivo.

Fonte: G1 DF

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