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19 abr 2024 11:12


Carta de Brasília defende empoderamento das mulheres

A deputada distrital, Celina Leão (PDT), presidente da Câmara Legislativa do DF (CLDF), participou na tarde desta quarta-feira (14), do encontro Entes Federados: Pacto pelos Direitos das Mulheres, no Congresso Nacional.  A abertura ficou a cargo da senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM). A participação de senadoras da República, deputadas federais, deputadas estaduais e distritais foi maciça, especialmente pela chegada de comitivas das Assembleias Legislativas de outros estados, que chegaram na manhã de hoje para acompanhar a votação da PEC 47, na CCJ do Senado.

Durante toda a tarde as parlamentares tiveram espaço para dar sugestões, mostrar pontos vulneráveis da mulher comum e da política, reivindicando uma pauta unificada das mulheres por mais direitos e, principalmente, pelo empoderamento.

A senadora explicou que deputados estaduais de todo o país acompanharam na quarta-feira (14), na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), a discussão de PEC 47/2012, que fortalece o papel das Assembleias Legislativas. E a bancada feminina do Congresso e das Assembleias decidiram aproveitar a oportunidade para fazer um debate sobre temas de interesses das mulheres.

Todas destacaram a importância da existência de um órgão que aglutine as mulheres, consolidando a luta por mais brasileiras na política, direitos iguais na educação, atendimento integral à saúde e pelo combate à violência de gênero.

Celina Leão exaltou a importância do encontro para o debate do aperfeiçoamento do Pacto Federativo como estratégia em defesa dos direitos das mulheres. “Deixei uma mensagem positiva, de que nossa luta é árdua e constante, mas somos nós quem vamos fazer a diferença para as mulheres do nosso país. Elas estão em casa, contando conosco para mudar nossos direitos”, destacou.

De acordo com a senadora, infelizmente as mulheres sofrem muito no Brasil, assim como as mulheres sofrem muito no mundo inteiro. “Não pela deficiência na legislação. Temos uma legislação positiva, que assegura o direito de todos os cidadãos e das mulheres. No entanto, convivemos já há muitos séculos, assim como nos dias atuais, com uma cultura que entende, ainda, e infelizmente, que o poder e o exercício do poder cabe ao homem. Por isso, a nossa dificuldade de estarmos presentes no parlamento”, explicou, diante do baixo percentual de mulheres em cargos públicos.

Ao final do evento, foi definido o texto da Carta de Brasília, com sugestões das parlamentares que firmaram compromissos na concretização dos objetivos.

Fonte: Ascom Celina Leão

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