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19 abr 2024 10:38


Entrou mudo. Saiu Callado. Mas quando falou, deixou claro que nada mudou

A saída do ex-chefe-adjunto de Comunicação Institucional e Mobilização Social, o jornalista, Ricardo Callado, foi uma grande baixa para o governo de Rodrigo Rollemberg (PSB) que deixa de ter a expertise de um profissional com o trânsito junto ao meio jornalístico, principalmente, dos blogueiros.

Ao blog Política Distrital, em poucas palavras Callado confirmou o que a população do DF tem dito nas paradas de ônibus da cidade: “O governo está se perdendo. O projeto é outro. Por isso coloquei meu cargo à disposição.”, afirmou.

A crítica de Callado vai de encontro  a falta de capacidade do governador, Rodrigo Rollemberg (PSB), de dar vazão a governabilidade, de estabelecer um diálogo aberto com o Legislativo no que tange a acabar com ruídos e com o meio empresarial no sentido de colocar a máquina pública para funcionar.  Mais que isso, de ouvir a voz daqueles que o elegeram.

Em entrevista ao jornalista, Celson Bianchi, Callado mostra ainda o que considera outro problema, a centralização de decisões no ex-chefe da Casa Civil, Hélio Doyle, deixando claro que não teve autonomia para implantar uma estratégia de comunicação.

No microblog Twitter Callado deixa claro que mesmo após a saída de Doyle, o GDF continuará sobre a influência do ex-secretário: “Ricardo Taffner se reportará diretamente ao HD (Doyle), assim toda a comunicação do governo. E assim como o próprio governo”.

Reza a lenda que ao estourar o escândalo do mensalão, um então chefe da Casa Civil do governo federal, foi enfático durante uma reunião de cúpula petista: “Para que cargo, quando se tem o poder.”

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