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20 abr 2024 09:49


Ibaneis fala sobre início de governo e aponta como prioridade, situação crítica da Saúde

Governador deve manter, porém reformular IHBDF e copiar soluções boas para toda rede de Saúde

Por Kleber Karpov

Em entrevista ao Metrópoles, o governador eleito, Ibaneis Rocha (MDB), falou sobre o princípio da gestão do GDF. Ibaneis relatou que todas as áreas do governo estão em crise, com destaque para a Saúde do DF, que se encontra em cenário mais crítico. Para o próximo chefe do Executivo, a Saúde deve ter tratamento prioritário no início do mandato, pelos problemas que apresenta.

“Nós vamos entrar com várias medidas na área da Saúde, trazendo profissionais, reorganizando hospitais e dando atendimento à população.”, disse ao observar que o secretário de Estado de Saúde do DF (SES-DF), Osnei Okumoto, tem a determinação de resolver o problema da Saúde do DF. “Nós vamos fazer isso, colocando recursos, organizando a gestão e fazendo todo tratamento emergencial para tirar o DF da fila da UTI que ele está.”, afirmou Ibaneis.

Segundo Ibaneis, o Instituto Hospital de Base do DF (IHBDF) deve ser mantido, porém, totalmente “remodelado”. A justificativa, será corrigir problemas encontrados no modelo de gestão, a exemplo das contratações, e, manutenção e extensão à toda rede, de soluções que funcionem bem no IHBDF.

“O Instituto Hospital de Base vai ser totalmente remodelado, ele não vai ser extinto. O modelo, segundo o Osnei me passou é muito bom. Só que  está sendo mal utilizado porque não tem instrumento de controle. Ele não tem  forma de contratação com clareza, não tem transparência nas contratações e nas compras também, é tudo comprado sem que haja nenhum modelo de licitação.”, disse Ibaneis.

Ibaneis observou ainda que o contrato de gestão do IHBDF, por ser um sistema completo, deve ser expandido para toda rede hospitalar.

Contas públicas

Confrontado sobre a divergência no que tange as contas do governo, uma vez que a equipe de transição de Ibaneis afirmou haver um rombo de aproximadamente R$ 3 bilhões, que embora o atual governador, Rodrigo Rollemberg (PSB), talvez deixe um saldo de R$ 600 milhões, o emedebista ponderou que há diversas dívidas, algumas sequer computadas por Rollemberg, que devem ser saneadas ao longo do governo.

Um exemplo citado por Ibaneis, são débitos, a que chamou de “uma fábula de recursos”, para com hospitais particulares, não computados pelo atual governo.

Auditoria

Ibaneis, observou ainda que devem lançar todos os débitos existentes, realizar  auditoria em “todas as contas, fazer todos os pagamentos e colocar o Distrito Federal em dia”.

Com informações de Metrópoles

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