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23 abr 2024 03:12


Impressão do voto recebe apoio de cidadãos e de parlamentares

Integrantes da bancada do PSDB na Câmara Federal voltaram a reforçar que a adoção do voto impresso acoplado à urna eletrônica é uma alternativa ao atual modelo de urna eletrônica, que não pode ser auditado e que provoca desconfiança nos eleitores.

Esse sentimento da sociedade ficou expresso nessa segunda-feira (27) em audiência pública promovida pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), na qual a maioria esmagadora dos cidadãos e representantes da sociedade civil inscritos para falar se manifestaram a favor da adoção do voto impresso já nas próximas eleições de outubro.

Para o deputado Izalci Lucas (PSDB/DF), não há o que discutir. “Não é aceitável qualquer coisa que não seja passível de auditoria e hoje, da forma como é feita a votação, o sistema é inauditável”, afirmou. Essa foi a conclusão do estudo solicitado pelo PSDB após as eleições de 2014. “Temos que garantir ao cidadão que o voto dele vai para o candidato no qual ele votou”, disse Izalci. Em novembro, a pedido dele, a Comissão de Ciência e Tecnologia da Câmara realizou audiência pública na qual foi apresentado o relatório desse levantamento.

Já a deputada Yeda Crusius (PSDB/RS) defende a adoção do voto impresso em sua totalidade para evitar suspeitas e restaurar a confiança do eleitor no sistema eleitoral. Segundo ela, o uso exclusivo das urnas eletrônicas colocou essa confiança em xeque.

Ela defende que se não houver dinheiro suficiente para acoplar impressoras às urnas eletrônicas, a alternativa é ficar só no voto impresso. “Se as urnas eletrônicas são inauditáveis e geram a desconfiança das pessoas, suspeitando que os votos possam ser desviados, que o voto das pessoas seja honrado”, reiterou. Ela cobrou do TSE uma postura de cumpridor da lei, pois o voto impresso está previsto na Lei 13.165/2015.

Essa legislação estabelece que, no processo de votação eletrônica, a urna imprimirá o registro de cada voto, que será depositado em local lacrado, sem contato manual do eleitor. A lei também determina que a regra deva valer nas eleições gerais de 2018.

A comerciante Sandra Cristina Ferreira da Silva deixou seu pequeno negócio no Rio de Janeiro para participar da discussão em Brasília e, segundo ela, defender o sentimento do povo brasileiro. “Queremos 100% de voto impresso”, argumentou.

Soberania popular

O presidente da Corte, ministro Luiz Fux, comandou os trabalhos e destacou que a audiência pública foi marcada em respeito à soberania popular. “Nós queremos saber o que pensa o cidadão para então observarmos aquilo que, com responsabilidade, planejamento e transparência, nós podemos fazer em prol do povo”, ponderou.

Aqueles que não puderam comparecer ainda poderão contribuir enviando suas opiniões ao TSE por meio eletrônico ou pessoalmente no protocolo do TSE no prazo de três dias. Para isso, clique neste link. A minuta da Resolução do voto impresso está disponível no Portal do TSE

Fonte: Ascom Izalci Lucas

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