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19 abr 2024 00:59


Instituto Hospital de Base lança, na próxima semana, seleção de 708 profissionais de saúde

Processo terá 708 vagas celetistas. Anúncio foi feito pelo governador Rodrigo Rollemberg nesta sexta (12), quando foi iniciado o novo modelo de gestão da unidade de saúde

Por Amanda Mortimon

Sob novo modelo de gestão, o agora Instituto Hospital de Base do Distrito Federal, que iniciou as atividades nesta sexta-feira (12), abrirá na próxima semana o primeiro processo seletivo. O anúncio foi feito pelo governador Rodrigo Rollemberg em entrevista coletiva na tarde de hoje.

Serão 708 vagas celetistas para enfermeiros, médicos e técnicos de enfermagem. A recomposição é maior do que os cerca de 500 servidores públicos que não quiseram permanecer no hospital e pediram remanejamento à Secretaria de Saúde.

“O que estamos fazendo é um modelo de gestão moderno, que permitirá a substituição de pessoal e a compra de medicamentos de forma ágil, beneficiando a população”, destacou Rollemberg.

Ele reforçou ainda que o Base seguirá com as portas abertas, 100% público e mantendo todas as especialidades com as quais já atuava.

Apenas o modelo jurídico é inspirado no do Hospital Sarah Kubitschek, com a gestão por meio de um serviço social autônomo. O acesso ao hospital não muda e continuará via rede pública de saúde.

Meta é ampliar atendimento no Base em 20%
O contrato de gestão firmado entre a pasta da Saúde e o Instituto Hospital de Base estabelece prazos e metas. Uma delas é ampliar, em um ano, em 20% o atendimento à população.

No total, são 19 metas qualitativas e quantitativas, além de um plano de ações. “Em relação às cirurgias, esperamos aumentar de 6,5 mil para 9,2 mil por ano”, exemplificou o secretário de Saúde, Humberto Fonseca.

O titular da Saúde esclareceu que há perspectiva de reduzir custos e ter mais produtividade com o mesmo recurso. Os servidores antes lotados no Base que pediram remanejamento, por exemplo, saem da folha de pagamento do local.

Há ainda a expectativa de maior eficiência nas aquisições do hospital, como na compra de medicamentos: “Hoje no que demoramos 11 meses, o instituto poderá comprar em uns dois meses, dependendo da complexidade”, avaliou Fonseca.

Tribunal de Contas do DF fiscalizará a gestão do Base
Apesar do modelo jurídico privado, o Base seguirá público e, portanto, fiscalizado pelo Estado. Primeiramente, o controle será feito pelos mecanismos internos, com auxílio de auditoria externa.

Todas as contas deverão ser enviadas a cada quadrimestre para a Secretaria de Saúde — que terá uma comissão de acompanhamento —, para o Tribunal de Contas do DF e para o Conselho de Saúde local.

A intenção com o novo modelo, segundo a Secretaria de Saúde, é tornar mais dinâmica a administração do maior hospital da capital do País e dar autossuficiência aos administradores na reposição de insumos e de mão de obra.

Como foi o processo de criação do Instituto Hospital de Base do DF
A lei que criou o instituto foi sancionada em 3 de julho de 2017, depois de aprovada pela Câmara Legislativa em 20 de junho. A regulamentação ocorreu em 14 de julho do mesmo ano, por meio de decreto do governador.

Em 18 de agosto, o estatuto do Instituto Hospital de Base do DF foi registrado e depois disponibilizado na internet. O documento estabeleceu as diretrizes de funcionamento. Em 5 de dezembro, foi publicado o regimento interno do local.

Fonte: Agência Saúde DF

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