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25 abr 2024 16:57


Investigado pela CPI da Saúde e MPDFT, Marcelo Nóbrega critica órgãos de controle

Atual gestor da CIDADES, Nóbrega  sugere que “pseudo controle serve apenas para inglês ver”

Por Kleber Karpov

Após deixar a Secretaria de Estado de Saúde do DF (SES-DF), sob investigação na Sob investigação da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Saúde do DF, na Câmara Legislativa do DF (CLDF), o ex-subsecretário de Infraestrutura e Logística em Saúde (SULIS), atual secretário adjunto da Secretaria de Estado e Cidades (CIDADES), Marcello Nóbrega fez, na quarta-feira (24/Mai), críticas aos órgãos de controle.

Na rede social, Facebook, Nóbrega criticou a ação do Ministério Público e o Tribunal de Contas de Mato Grosso. O gestor de CIDADES, ao se referenciar aos problemas de saúde pública do Mato Grosso chegou a sugerir que “façam brotar dinheiro, pois o controle medíocre pune a população.”, além de afirmar que o “pseudo controle serve apenas para inglês ver”.

O desabafo, conforme a postagem, se deu em decorrência de reportagem veiculada pela TV Record, em que um médico do Mato Grosso chorou durante entrevista, por falta de estrutura para atendimento. Ao gestor que assumir o problema Nobrega manda um recado.“Ajudem os gestores a sair da crise, pois ao meu amigo que assumir a crise no Mato Grosso, em breve seu CPI será arrolado pelo trabalho medíocre de um pseudo controle. Boa Sorte. (SIC)”.

CPI da Saúde

Enquanto ex-secretário de Unidade de Administração Geral (UAG) e SULIS da SES-DF, Nóbrega foi Investigado pela Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Saúde. O gestor também é investigado pelo Ministério Público do DF e Territórios (MPDFT) após denúncias realizadas pela sindicalista, Marli Rodrigues, presidente do Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos de Saúde do DF (SINDSAÚDE-DF).

Um dos nomes mais controversos da gestão do governador Rodrigo Rollemberg (PSB), Nobrega era suspeito de estar envolvido em possível beneficiamento à empresa Tiquete Car e chegou a ter um pedido de quebra de sigilo telefônico por parte da CPI.

Também na CPI o gestor foi questionado pela proximidade com a primeira dama, Márcia Rollemberg. Om Oitiva na CPI da Saúde, admitiu que ao longo de 11 anos, sempre trabalhou, quando não diretamente subordinado a Márcia Rollemberg, que trabalhava no mesmo órgão.

Porém, após a instauração da ‘Operação Drácon’ coordenado pela Polícia Civil do DF (PCDF) e o Ministério Público do DF e Territórios (MPDFT) a CPI da Saúde foi esvaziada. Parte dos distritais que faziam oposição ao governo, deixaram os cargos para não comprometerem as investigações, Porém, com a maioria da base do governo, a CPI foi ‘sabotada’ conforme palavras do presidente da CPI, Wellingon Luiz, e acabou por não indiciar ninguém.  Dessa forma Nóbrega saiu do olho do furacão ao deixar a SULIS na SES-DF e assumiu  a assessoria especial da CIDADES.

“Tire meu nome da sua lista”

Política Distrital (PD) entrou em contato com Nóbrega sobre a crítica publicada no Facebook, para ver o parecer do gestor em relação a declaração postada no Facebook. Por meio do aplicativo Whatsapp, o articulista de PD, recebeu uma resposta ‘curta e grossa’: “Vai procurar a sua turma cara. Me tire de seus contatos. Esse telefone é particular. (SIC)”.

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