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19 abr 2024 13:54


Sem atendimento, paciente chuta o balde, ops…, as cadeiras do Hospital de Santa Maria

Em vídeo paciente alega estar no hospital desde o dia anterior, secretaria nega

Por Kleber Karpov

Em um vídeo encaminhado ao Política Distrital, uma paciente, não identificada, do Hospital Regional de Santa Maria (HRSM), perdeu as ‘estribeiras’ na noite de domingo (26/Fev), por, supostamente, esperar, inutilmente, por atendimento médico. Visivelmente transtornada a usuária do Sistema Único de Saúde do DF (SUS-DF) jogou as cadeiras do saguão de espera do HRSM ao chão enquanto, outra pessoa, tentou contê-la.

No vídeo a paciente revoltada derruba das cadeiras e reclama repetidas vezes “estou aqui desde ontem”, enquanto outra pessoa, não identificada, tenta impedir que cadeiras fossem lançadas no saguão do HRSM. O caso chama atenção porque o Hospital não estava lotado, além de poder se ver, ao fundo, o que aparenta ser um segurança do hospital que assistiu a cena, passivamente.

Versão da SES

Política Distrital apurou o caso com a Secretaria de Estado de Saúde do DF (SES-DF) que apresentou, por meio da Assessoria de Comunicação (ASCOM), uma versão diferente da paciente.

“No domingo pela manhã, uma paciente deu entrada no Hospital Regional de Santa Maria para atendimento na ortopedia. Ela foi classificada como verde, mas não esperou a consulta. Por volta de meia noite ela teria retornado ao hospital, bastante alterada, com sinais de embriaguez, chutando portas e ofendendo pacientes e a equipe de plantão. A PM foi acionada, a paciente foi contida e liberada.”.

Mas…

A pergunta que não quer calar é: Se toda revolta aconteceu por falta de atendimento médico, após chutar o balte, ou melhor, as cadeiras, será que a paciente foi  atendida? No parecer da SES, dão a entender que, não. Infelizmente, no Portal da Transparência, não foi possível consultar as escalas de ortopedistas do fim de semana no HRSM.

Mas, se a usuária do SUS-DF procurou atendimento na ortopedia, caso a paciente tenha consumido álcool conforme sugere a SES-DF, a suposta cachaça parece ter surtido efeito, ao menos temporário, pois a paciente aparentemente não esboçou transtornos ortopédicos durante o acesso de fúria.

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