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Brasília
18 abr 2024 01:44


Manifestantes marcham em Brasília por mais verbas para o SUS

Protesto contou com Integrantes de conselhos de saúde de vários estados
Ato é contra medida do governo que limita gastos pelo teto da inflação

Integrantes de conselhos de saúde de vários estados realizaram na manhã desta quarta-feira (6) uma marcha na Esplanada dos Ministérios, em Brasília, em defesa do Sistema Único de Saúde (SUS) e seguridade social. Os manifestantes reivindicam mais verbas para a saúde. O grupo seguiu da Catedral de Brasília até o Congresso Nacional. O Batalhão de Trânsito da Polícia Militar fechou três das seis faixas da via.

O presidente do Conselho Nacional de Saúde, Ronald Ferreira dos Santos, disse que “a situação do SUS é grave”. “Recentemente o sistema sofreu um duro ataque com a aprovação da PEC 86, aprovada em 2015, que reduziu os recursos para saúde, comparado com 2014, em R$ 12 bilhões. Agora, com o estabelecimento desse teto [de limite de gastos] pelo atual governo, o repasse vai reduzir mais ainda. Isso significa que o SUS que já estava na UTI, agora teve os aparelhos desligados”, declarou.

O protesto contou com representantes dos estados de São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Alagoas, Amazonas, Sergipe, Pernambuco, Rio Grande do Sul, Rio Grande do Norte, Santa Catarina, Pará, Amapá, Paraíba, Piauí, Bahia, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Roaraima, Espírito Santo, Goiás e o Distrito Federal.

Fóruns de usuários e trabalhadores do SUS e da Assistência Social também marcaram presença no evento. A assistente social Nathália Elisa de Freitas reclamou de medidas tomadas pelo atual governo. “As políticas de seguridade social sofreram uma descaracterização. Eles têm que enxergar essas políticas de forma institucional”, disse.

A farmacêutica do município de Arraial do Cabo (RJ) Ana Elise Alencar veio acompanhada de mais duas pessoas da área de saúde para manifestar. “Dou do conselho municipal de saúde. Nós precisamos lutar para que o SUS seja mantido, é uma garantia do povo brasileiro”, disse.

Fonte: G1

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