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25 abr 2024 20:14


PM é morto por marginal em prisão domiciliar

Os integrantes da Polícia Militar estão de Luto!

Por Tenente Poliglota

Tombou no estrito cumprimento do dever legal o nobre colega 2º SGT QPPMC Reinaldo Francisco Vieira, ou simplesmente o SGT VIEIRA, como era conhecido pelos amigos, após ser alvejado por um bandido que, pasmem, estava em PRISÃO DOMICILIAR mesmo sendo autor de TRÊS crimes de homicídio.

A morte se deu após a troca de tiros com um vagabundo que provavelmente cometeria seu quarto homicídio. A guarnição do SGT VIEIRA foi atender uma ocorrência de típica de “Maria da Penha” no condomínio Del Lago (Itapoã/Paranoá), após denúncia de uma mulher que acusava seu companheiro de estar agredindo-a. Foram recebidos a bala pelo meliante que disparou sem um pingo de receio, talvez acostumado a saber que hoje em dia a Lei e os Direitos Humanos praticamente os favorece em detrimento da autoridade policial.

Um dos tiros acertou o braço do sargento passou pelo pulmão e chegou até o coração. Fatal, e ali se ia mais um herói defensor da sociedade. Porém, o marginal não estava satisfeito e continuou a enfrentar a tiros os policiais que finalmente o alvejaram levando-o a óbito.

Não perdemos só mais um policial! A família perde um pai, um gestor, um exemplo! A instituição e a sociedade perdem um policial exemplar que deu sua vida pela de outros que sequer conhecia, honrando o seu juramento quando adentrou aos quadros da polícia.
E agora? Agora o de sempre né verdade?

Teremos a notinha de solidariedade do Secretário de Segurança, do Comando da corporação e a vida segue. Mas não é isso que gostaríamos, e todos sabem!

Será que os grandes meios de comunicação, que tanto se preocupam em defender esses marginais tornando-os vítimas irão se pronunciar? E os Direitos Humanos, é, esse mesmo defendido por inescrupulosos intelectuais de merda (me perdoem o termo) que não sabem o que é ser policial, acomodados em seus gabinetes rarefeitos de ar condicionado de última geração, irão dar suporte à família?

Infelizmente meus amigos essa é a realidade que estamos vivendo, onde os valores estão completamente invertidos. Nesse caso, em especial, pelo menos a sociedade que tanto critica e cobra da Polícia, juntamente com essas Comissões de Direitos Humanos que parecem terem sido constituídas somente para proteger “os direitos dos manos” não terão que se preocupar com menos um vagabundo que, com certeza, não os farão vítimas no futuro.

Encerro aqui, deixando minhas condolências à família do nobre amigo SGT VIEIRA e rogando ao céu que tire as vendas de nossas autoridades constituídas e que façamos, IMEDIATAMENTE, uma reformulação total em nossa legislação criminal, para que outros HERÓIS não tombem. Deixo abaixo um desabafo de um policial que recebi via zap, preservando-lhe a identidade por uma questão óbvia nos meios castrenses:

Desabafo de uma policial: de que lado vocês estão?

“Com muita tristeza fechei ontem meu primeiro ano de polícia. Não tem sido fácil a caminhada.

Foram dias de muito aprendizado, de esforço ao máximo, de dedicação.

No curso nos tratam como lixo, com a justificativa que seria importante para nós aqui fora resistirmos à frustração.

Hoje sei de que nada adianta aquele tratamento, mas que a frustração vai sempre existir aqui fora. Mas não tenho que aprender a conviver com ela, tenho que vencê-la.

Não é fácil voltar pra casa feliz mesmo quando prendemos um criminoso, porque sabemos que ele não ficará muito tempo e quando sair vai continuar sua empreitada criminosa.

Não é fácil voltar pra casa depois de bater boca com a população que escolhe ficar do lado do criminoso.

Não é fácil ter como cobertura um sistema falho e que tem como maior objetivo punir o policial e não ajudá-lo a seguir.

Não é fácil voltar pra casa sem o respeito da população, porque isso nem mesmo é ensinado mais em casa.

Não é fácil trabalhar sem a estrutura mínima e ainda lograr êxito.

Não é fácil olhar nos olhos da família ao se despedir com a certeza que a volta pra casa é uma incerteza.

Não é fácil prender e ver a justiça soltar.

Não é fácil ver o criminoso tomar sua bebida na esquina sorrindo pra você enquanto ontem você corria atrás dele arriscando sua vida por nada.

Não é fácil ver o antigo aposentar frustrado dizendo “Essa polícia nunca vai mudar!”.
Eu queria dizer pra ele que vai, mas não posso.

Não é fácil ter de se defender pra um juiz ou promotor como se bandidos fosse, por ter cumprido sua missão, as vezes com exageros e erros sim, mas só quem sabe como é nas ruas, só quem já sentiu frio, fome e medo, só quem foi desrespeitado, só quem viu roubar, matar, só quem viu tanta crueldade sabe como é dura sua reação quando tem de ser.

Não é fácil voltar pra casa querendo ter feito mais.

Não é fácil voltar pra casa sem seu parceiro, sem seu maior exemplo, sem seu amigo morto pelo inimigo sem qualquer defesa.

Não é fácil ser incompreendido.

Não é fácil sentir está dor e continuar a lutar, às vezes, por tão pouco.

Ninguém nos disse que seria fácil, é verdade. Fomos preparados para a guerra, mas queremos viver nela. Morremos e vivemos pela paz, pelo amor e respeito à vida. E que nossas vidas não sejam retiradas em vão.

Respeitem a minha dor, porque ontem perdi um amigo na guerra das ruas do Distrito Federal.

Ele era um bom homem, um dos melhores e seu assassino já tinha matado três e estava livre.

A liberdade dele agora é no inferno e do nosso amigo e anjo é no céu. Porque cada um tem seu lado, de que lado vocês estão?”

Fonte: Blog do Tenente Poliglota

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